- 14:15Google transforma documentos em podcasts áudio com recurso a inteligência artificial
- 13:35Houthis reivindicam responsabilidade pelo ataque ao porta-aviões norte-americano Harry Truman no Mar Vermelho
- 12:50Lula da Silva visita a China novamente em meio a laços crescentes entre Pequim e Brasília
- 12:00A Renault inaugura em Casablanca o primeiro espaço “RNLT” em África para reforçar a sua presença no mercado
- 11:00Nasser Bourita é esperado em Paris para reforçar a dinâmica positiva entre Marrocos e França
- 10:20Marrocos lança concurso para gestão do maior estaleiro naval de África
- 09:36GITEX ÁFRICA 2025: África passa de consumidora a produtora de tecnologia
- 09:00Marrocos, líder da indústria automóvel no Norte de África: uma porta aberta ao investimento e ao crescimento
- 08:15Presidente do BAD alerta para graves choques económicos em África devido à guerra comercial dos EUA
Siga-nos no Facebook
Um estudante como nenhum outro: uma universidade austríaca admite inteligência artificial
Pela primeira vez no mundo, marcando um passo ousado em direção à tecnologia, uma universidade austríaca aceitou oficialmente uma inteligência artificial (IA) como aluna de pleno direito. Ao contrário de outros estudantes, este aluno invulgar não tem mochila, canetas ou cadernos.
A prestigiada Universidade de Artes Aplicadas de Viena anunciou a admissão da IA apelidada de "Flynn", uma entidade não binária, no seu programa de arte digital. Esta inteligência artificial participará ativamente nas aulas, receberá críticas sobre o seu trabalho e obterá notas, tal como os seus colegas humanos.
A integração de Flynn no currículo universitário não se limita a uma simples experiência técnica, mas constitui uma profunda reflexão sobre as novas formas de criatividade, o lugar das tecnologias nos processos artísticos e a evolução das práticas educativas na era digital.
Ao permitir que a inteligência artificial passe por formação artística juntamente com humanos, a universidade vienense questiona a própria natureza da arte, da aprendizagem e da interpretação criativa. Flynn, enquanto estudante, representa uma nova fronteira no diálogo entre o homem e a máquina, oferecendo um novo campo de testes onde os algoritmos se tornam atores num processo educativo e criativo.
Esta iniciativa abre caminho a inúmeras questões éticas, filosóficas e educacionais. Pode uma máquina ser ensinada a sentir ou a criar com intenção? Que valor deve ser dado a um trabalho produzido por uma IA em contexto académico? Todas estas são questões que a jornada de Flynn irá, sem dúvida, ajudar a esclarecer nos próximos meses.
Comentários (0)