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Portugal enfrenta crise política que pode levar a novas eleições
A crise política em Portugal continua a se agravar, com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, pressionado por um crescente mal-estar político e por acusações de conflitos de interesse relacionados a uma empresa familiar. A situação tensa pode resultar em novas eleições parlamentares já em maio próximo, apenas um ano após Montenegro assumir o cargo.
Na próxima quarta-feira, será realizada uma votação de confiança no governo. Caso a atual administração, liderada por Montenegro, perca o apoio da maioria no parlamento, o país poderá enfrentar a terceira eleição legislativa nos últimos três anos. A crise política se concentra principalmente em torno de uma empresa de consultoria e imobiliária pertencente à esposa e filhos de Montenegro, que mantém contratos com várias empresas privadas, incluindo a "Solverde", um grupo de hotéis cujas atividades são reguladas por concessões estatais.
A empresa anunciou, na quarta-feira, que o contrato foi encerrado, e Montenegro afirmou que a empresa familiar será agora de propriedade e gestão exclusiva de seus filhos, após sua esposa ter renunciado à sua parte. No entanto, muitos observadores consideram a medida tardia e insuficiente para resolver as questões éticas levantadas.
A oposição, composta principalmente pelos partidos de esquerda, apresentou uma moção de desconfiança, acusando o governo de conluio entre poder político e interesses econômicos. Embora a moção não tenha sido aprovada, a pressão política continua a crescer, levando o governo a convocar uma votação de confiança no parlamento. A falta de uma maioria absoluta coloca o governo em uma posição precária.
O Partido Socialista, principal oposição, e o partido de extrema-direita "Chega" já anunciaram que não apoiarão o governo, aumentando a probabilidade de uma derrota no parlamento. Caso o governo perca a votação de confiança, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, indicou que todas as possibilidades, incluindo eleições legislativas antecipadas, estão sendo consideradas, com as datas possíveis sendo 11 ou 18 de maio.
A situação atual gera incertezas que podem afetar negativamente a estabilidade econômica e política do país. Montenegro, que assumiu o cargo de primeiro-ministro em março de 2024, após a renúncia de António Costa, enfrenta agora o desafio de restaurar sua credibilidade e resolver as tensões que ameaçam sua permanência no poder.
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