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Apoio francês ao plano de autonomia marroquino: Argélia expressa a sua desaprovação
A França comunicou recentemente às autoridades argelinas o seu apoio firme e sem reservas ao plano de autonomia do Sahara marroquino sob a soberania de Rabat. Este anúncio, transmitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Argélia através de um comunicado de imprensa no X (antigo Twitter), provocou uma reação imediata e negativa por parte de Argel.
Suporte oficial e resposta rápida
A decisão francesa, considerada “inesperada, inoportuna e contraproducente” por Argel, foi oficialmente transmitida às autoridades argelinas nos últimos dias. O Ministério dos Negócios Estrangeiros argelino, chefiado por Ahmed Attaf, manifestou a sua “profunda desaprovação” desta iniciativa, sublinhando que o governo argelino tiraria todas as consequências desta decisão, pela qual a França assume “total e completa responsabilidade”.
Críticas severas de Argel
Numa declaração fortemente redigida, a Argélia criticou a posição francesa, chamando-a de “cálculo político duvidoso” e de “a priori moralmente questionável”. O governo argelino considera que esta decisão “não serve em absoluto o objectivo da paz no Sahara marroquino”, contribuindo, pelo contrário, para “prolongar um impasse” e “consolidar o facto consumado colonial” na região.
Implicações internacionais
Esta situação delicada evidencia as tensões persistentes entre os dois países sobre a questão do Sahara marroquino. A França, como membro permanente do Conselho de Segurança, deve agir de acordo com as decisões deste órgão e respeitar a legalidade internacional. No entanto, segundo Argel, a actual posição francesa vai contra estes princípios e complica ainda mais a procura de uma solução pacífica.
Panorama
O apoio francês ao plano marroquino de autonomia para o Sahara poderá ter repercussões significativas nas relações diplomáticas entre a França e a Argélia. Enquanto Rabat acolhe favoravelmente este apoio, Argel prepara-se para reagir e rever as suas relações com Paris. Os próximos meses serão decisivos para observar como evoluirá esta situação e quais serão as repercussões no cenário internacional.