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Iniciativa Atlântica de Sua Majestade o Rei: um apelo à unidade e à prosperidade em África
Tânger foi palco de uma importante sessão da Mesa da Conferência Ministerial para a Cooperação nas Pescas dos Estados Membros Africanos do Oceano Atlântico (COMHAFAT), onde os chefes de delegação manifestaram o seu entusiasmo pela iniciativa atlântica iniciada por Sua Majestade o Rei Mohammed VI. Esta iniciativa visa promover a integração e a prosperidade do continente africano através do reforço da cooperação entre os países da região.
Sob a presidência de Mohamed Sadiki, Ministro da Agricultura, Pescas Marítimas, Desenvolvimento Rural e Água e Florestas, os participantes saudaram a visão real de estabelecer um corredor marítimo para os países sem litoral do Sahel em direcção ao Oceano Atlântico, enfatizando o seu “realismo ” e “ carácter estratégico”. Esta iniciativa ilustra o compromisso de Sua Majestade o Rei com a unidade e integração africana.
Os chefes de delegação agradeceram ainda ao Soberano pelo seu apoio activo ao sector das pescas, que se manifesta através de vários projectos de grande envergadura, nomeadamente a criação e equipamento de aldeias de pescadores artesanais em vários países como Senegal, Guiné, Costa do Marfim e Congo. Citaram o exemplo do Instituto Nacional de Investigação das Pescas (INRH) que realizou campanhas de avaliação dos recursos haliêuticos nas águas do Benim e da Libéria, ilustrando assim o espírito de solidariedade promovido por Sua Majestade o Rei.
No final desta sessão, os participantes reafirmaram o seu compromisso com a cooperação pesqueira dos Estados-Membros Africanos do Oceano Atlântico enquanto entidade intergovernamental dedicada à cooperação pesqueira Sul-Sul. Comprometeram-se a apoiar a transformação azul do sector das pescas em África, destacando a importância de iniciativas conjuntas para garantir um futuro sustentável e inclusivo para todos os Estados-Membros.
A conferência, que reuniu os 22 Estados-membros da cooperação pesqueira dos Estados-membros africanos do Oceano Atlântico, desde Marrocos à Namíbia, permitiu fazer um balanço das actividades de cooperação pesqueira e explorar as perspectivas de desenvolvimento sustentável à escala continental. As discussões abordaram, nomeadamente, formas de promover uma economia azul, centrada na sustentabilidade e na criação de emprego, no domínio da produção aquática.