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Melhorar o panorama energético de África: Workshop da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental sobre o Gasoduto Marrocos-Nigéria
O gasoduto Marrocos-Nigéria, lançado em 2016, está a fazer progressos significativos na sua realização, com o objectivo de melhorar a infra-estrutura energética de África e promover a integração regional através da exportação de gás nigeriano. A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) acolhe um workshop regional de 8 a 11 de Outubro em Lagos, Nigéria, com o objectivo de rever e finalizar o Acordo do Governo Anfitrião (HGA) para este projecto estratégico.
Esta iniciativa, originalmente proposta pelo rei Mohammed VI de Marrocos e pelo antigo presidente nigeriano Muhammadu Buhari, continua a receber o apoio do actual presidente nigeriano, Bola Tinubu. O workshop é organizado em colaboração com o Gabinete Nacional de Hidrocarbonetos e Minas de Marrocos (ONHYM) e a Nigerian National Petroleum Company Limited (NNPC), ambos cruciais para o desenvolvimento do projecto. Especialistas e representantes das 13 nações envolvidas, juntamente com os principais departamentos ministeriais e empresas petrolíferas nacionais, participam para garantir uma revisão abrangente do acordo.
Após várias rondas de negociações realizadas em Rabat, Marraquexe e Abidjan, este workshop procura finalizar o projecto do Acordo do Governo Anfitrião, que é essencial para formalizar acordos entre cada país participante e a empresa designada do projecto. Um representante do Gabinete Nacional de Hidrocarbonetos e Minas observou que a reunião de peritos reflecte um forte empenho de todas as nações envolvidas em contribuir para a implementação deste projecto fundamental.
“Esta iniciativa inovadora exemplifica a importância da cooperação Sul-Sul e ajudará significativamente no desenvolvimento económico e social, particularmente através do estímulo de várias indústrias na região”, afirmou o representante.
Desde a sua criação, o gasoduto Nigéria-Marrocos tem apresentado avanços promissores. Em Julho, discussões de alto nível em Rabat reuniram funcionários de 12 países da África Ocidental, representantes da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e agências governamentais marroquinas, todos com o objectivo de impulsionar o projecto. Registaram-se progressos na conclusão dos estudos de viabilidade, na realização de avaliações de impacto ambiental e no estabelecimento de um quadro jurídico robusto.
Em agosto, Amina Benkhadra, Diretora Geral do Gabinete Nacional de Hidrocarbonetos e Minas, enfatizou o percurso favorável do projeto, atribuindo-o à dedicação inabalável dos países participantes. Os seus comentários foram feitos durante um workshop regional em Abidjan centrado na revisão e validação do Acordo Intergovernamental (IGA) e do Acordo do Governo Anfitrião.
O gasoduto, que se estende por aproximadamente 6.000 quilómetros e tem uma capacidade de cerca de 30 mil milhões de metros cúbicos, foi concebido para melhorar o panorama energético de África, facilitando a exportação de gás natural nigeriano para a Europa. Espera-se que não só melhore o acesso à energia na África Ocidental, como também estimule o desenvolvimento económico e social e promova uma integração regional mais profunda.
Além disso, o projecto está preparado para contribuir para a estabilidade política, económica e social na região, reforçando assim a segurança energética em África e melhorando as ligações com a Europa.