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Supremo Tribunal dos EUA autoriza proibição do serviço militar transgénero
O Supremo Tribunal dos EUA autorizou a implementação da proibição do serviço militar de pessoas transgénero nas Forças Armadas dos EUA, uma medida introduzida pela administração Donald Trump. A decisão, proferida na terça-feira, não foi assinada e não apresentou justificação, de acordo com a prática padrão para decisões de emergência. Os três juízes liberais do tribunal — Sonia Sotomayor, Elena Kagan e Ketanji Brown Jackson — opuseram-se à decisão.
As organizações de defesa dos direitos LGBTQ+ Lambda Legal e a Human Rights Campaign Foundation criticaram fortemente a decisão, considerando-a "um duro golpe para os militares transgénero". Afirmaram que a medida não se baseia na prontidão militar, mas reflete preconceito discriminatório. Afirmam que as pessoas transgénero cumprem os mesmos padrões e adotam os mesmos valores que todos os membros das Forças Armadas, e que a proibição será eventualmente revogada por ser inconstitucional.
A polémica política foi implementada por decreto presidencial a 27 de janeiro por Donald Trump, revertendo disposições adotadas durante a administração de Joe Biden que permitiam que pessoas transgénero servissem abertamente nas Forças Armadas. O decreto refere que a política do governo é manter elevados padrões de prontidão, coesão, veracidade e integridade — princípios que a administração Trump acredita que a presença de pessoas com disforia de género comprometeria.
O Pentágono começou a implementar a proibição no final de fevereiro. O Departamento de Defesa estima que aproximadamente 4.240 militares se identificaram como portadores de disforia de género, representando cerca de 0,2% dos dois milhões de militares no ativo.
Sete militares transgénero e um civil que procurava alistar-se apresentaram uma ação judicial contestando a medida. Entre eles estava a piloto da Marinha Emily Shilling, cujos advogados referiram que a sua formação custou às Forças Armadas quase 20 milhões de dólares. Vários tribunais federais suspenderam o decreto, considerando, em particular, o Juiz Benjamin Settle, que o governo não tinha fornecido provas convincentes que justificassem a mudança de política. A juíza Ana Reyes, por sua vez, denunciou a decisão como "repleta de ódio e álibis".
Perante estes obstáculos, a administração Trump recorreu para o Supremo Tribunal, argumentando que os tribunais inferiores tinham assumido autoridade executiva ao suspender a implementação da ordem.
Uma sondagem da Gallup realizada em fevereiro mostra que a maioria dos americanos apoia o direito das pessoas transgénero de servir nas Forças Armadas. No entanto, esta opinião continua profundamente polarizada: 84% dos Democratas apoiam-na, em comparação com apenas 23% dos Republicanos.
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