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Portugal está entre os países mais pacíficos do mundo

Portugal está entre os países mais pacíficos do mundo
Terça-feira 08 - 08:15
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O antigo ministro da Administração Interna socialista, José Luis Carneiro, sublinhou que Portugal continua entre os sete países mais pacíficos do mundo e entre os cinco países mais pacíficos da Europa.

Citando o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2023, o ex-ministro disse que “houve menos 45.388 crimes denunciados em comparação com 2003. Menos 4.408 crimes do que em 2013”.

José Luis Carneiro falava na abertura da primeira iniciativa organizada pelo Movimento Cívico Porto com Porto, liderado por António Araújo, que tem sido apontado como potencial candidato à Câmara Municipal do Porto.

O antigo ministro socialista foi convidado a abordar a questão da segurança, que é considerada uma das áreas mais importantes para os portuenses, a par da mobilidade e do planeamento urbano.

José Luis Carneiro disse que relativamente à província do Porto também é possível ver “um quadro semelhante” ao nacional.

“Em 2003 foram denunciados 68.513 crimes. Em 2013, eram 62.668, 5.845 a menos que há dez anos. Em 2023, foram denunciados 55.730 crimes. Isto significa menos 6.938 crimes denunciados do que em 2013. Assim: Na província do Porto, houve menos 12.783 crimes denunciados do que há vinte anos. “Há menos de dez anos, em 6938”, destacou

O mesmo se aplica ao concelho do Porto, que continua a ser um “município seguro”, disse.

Os números mostram que em 2023 houve “menos crimes denunciados” do que em 2013 e menos do que em 2003. Em 2003, foram denunciados 17.463 crimes. Em 2013, foram 15.638. Em 2023, serão 14.552. Ou seja: em 2023, no concelho do Porto, houve menos 2.911 crimes do que em 2003. Houve menos 1.086 crimes do que em 2013», como disse. isto

Destacou: “Estes números são ainda mais surpreendentes se tivermos em conta que o país, a região e o concelho do Porto têm assistido a um aumento muito grande do número de turistas, o que significa uma maior afluência de turistas à cidade, a nossos locais públicos, restaurantes, hotéis e praias.”

“Vejamos estes números para a Área Metropolitana do Porto (AMP): Em 2013, foram 3,3 milhões de noites de hotel; Em 2023, oito milhões. No concelho do Porto registaram-se 2 milhões de dormidas em 2013 e 5,9 milhões em 2023 (INE). Mostra claramente as exigências colocadas a diversas entidades, públicas, sociais e privadas, nos diferentes níveis de tomada de decisão”, acrescentou.

Disse que o mesmo aconteceu com “o crescimento do número de imigrantes que hoje respondem às necessidades do tecido económico, à renovação demográfica e à sustentabilidade das funções sociais do Estado”.

Em 2011, representavam 3,20% da população (6.993 estrangeiros de um total de 230.596 residentes no Porto), e em 2021, representavam 8,10% da população (14.497 estrangeiros de um total de 217.299 residentes no Porto).

Nas estradas, disse que cerca de 70% de todas as vítimas e 75% dos acidentes ocorreram na rede rodoviária sob gestão municipal.

Cerca de 57% dos acidentes registados na cidade do Porto ocorreram em apenas vinte estradas, incluindo Via de Centura Interna (114, 21,9%), Circonvalão (110, 32,7%), Avenida da AEP (26, 35,2%) e Boavista ( 25, 35,2%).

Portanto, “abordar a segurança rodoviária e garantir viagens seguras nestas estradas deve continuar a ser uma prioridade”.

António Luis Carneiro disse ainda que abordar a segurança exige a adopção de uma perspectiva política global, sistémica, multidimensional e integrada, desenhada e implementada com uma cooperação conjunta e reforçada nos vários níveis de governação.

Assim, referiu que “entre 2018 e 2023, adoptámos e estamos actualmente a implementar e a desenvolver três estratégias integradas destinadas a reforçar a segurança estrutural e a segurança preventiva: a Estratégia Integrada de Protecção Civil Preventiva (EIPCP), a Estratégia Integrada de Segurança Urbana (EISU) e a Estratégia Integrada de Segurança Urbana (EISU). e a Estratégia Nacional Integrada de Segurança Rodoviária.” (EISR - Visão Zero).

Fundamentalmente, “trata-se de promover uma cidadania mais plena. “Estar melhor preparado para enfrentar os riscos da protecção civil e da segurança rodoviária, mas também para diagnosticar e trabalhar para abordar as causas da agitação social e da criminalidade.”