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Marrocos enfrenta o terrorismo: Uma estratégia eficaz para uma segurança sustentável
Marrocos, face à evolução das ameaças terroristas, destaca-se como um modelo na luta contra o terrorismo. De acordo com um relatório recente do Índice Global de Terrorismo, o país está a emergir como um forte baluarte graças a uma estratégia de segurança bem estabelecida, apoiada por uma cooperação internacional melhorada e vigilância constante. Entretanto, apesar destes sucessos notáveis, a ameaça continua presente e exige uma adaptação contínua das políticas de segurança.
O último relatório do Índice Global de Terrorismo revela um aumento preocupante de vítimas de ataques terroristas, atingindo um total de 8.352 mortes em 2023, um aumento de 22% em relação ao ano anterior. Este desenvolvimento marca um ponto de viragem na natureza dos ataques, que se tornaram mais mortíferos. De facto, o número médio de vítimas por ataque aumentou de 1,6 em 2022 para 2,5 em 2023, demonstrando a transformação estratégica dos grupos terroristas, que são menos numerosos, mas mais letais.
Nesta dinâmica global, o Sahel e o Saara foram particularmente afectados, com países como o Burkina Faso, o Mali e o Níger a registarem um ressurgimento de ataques. Estas regiões estão a sofrer uma deterioração da segurança, acentuada pela retirada das forças ocidentais e pela ascensão de grupos extremistas. Em contraste, o Norte de África, e particularmente Marrocos, destacam-se pela sua notável estabilidade, obtendo uma pontuação zero no Índice de Terrorismo, uma prova da eficácia das suas estratégias de segurança.
Marrocos, sob a liderança dos seus serviços de segurança, conseguiu desenvolver uma abordagem integrada que combina a prevenção, a repressão e a cooperação internacional. A estratégia de segurança do país baseia-se num sistema avançado de vigilância liderado pelo Bureau Central de Investigações Judiciais, que desmantelou muitas células terroristas antes que estas pudessem agir. Ao mesmo tempo, Marrocos criou iniciativas ideológicas, como o Instituto Mohammed VI, que trabalha para formar imãs e morquídeas para disseminar um discurso religioso moderado e impedir a disseminação de ideologias extremistas.
Apesar destes esforços, Marrocos continua a enfrentar a ameaça de infiltração ideológica, principalmente devido às crescentes tensões no Médio Oriente. O discurso extremista pode ainda encontrar terreno fértil, exigindo que os serviços de segurança marroquinos mantenham um elevado nível de vigilância para combater qualquer tentativa de incitar à violência ou explorar a dinâmica regional.
Assim, embora Marrocos tenha conseguido evitar os ataques terroristas que atingiram os seus vizinhos, deve continuar a adaptar a sua estratégia face às ameaças em evolução e a reforçar a sua cooperação internacional para manter a sua estabilidade face ao terrorismo global cada vez mais complexo.
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