- 13:00Trump reivindica a paternidade da fertilização in vitro no meio da controvérsia sobre o tratamento de fertilidade
- 11:12Salão Automóvel de Paris 2024: uma nova era para a mobilidade ecológica
- 10:40Ouro ultrapassa os 2.700 dólares por onça, um recorde histórico
- 10:15Membros dos One Direction expressam que estão “de coração partido” com a perda de Liam Payne
- 09:50Rabat, capital mundial do livro 2026: uma plataforma cultural
- 09:10Imagens de abuso sexual infantil geradas por inteligência artificial atingem o “ponto crítico”, diz cão de guarda
- 08:35A União Europeia reafirma a importância da sua parceria estratégica com Marrocos
- 08:00Governo aumenta em 50% o limite do apoio às empresas afetadas pelos incêndios
- 16:16Watchdog abre investigação sobre publicações anti-migração no Facebook
Siga-nos no Facebook
Inteligência artificial generativa na África Subsaariana: adoção, desafios e perspectivas
De acordo com um relatório publicado recentemente pela empresa de auditoria e consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), menos empresas que operam na África Subsaariana integraram inteligência artificial generativa (IA) do que as suas congéneres globais. No entanto, os líderes africanos estão conscientes do impacto potencial desta tecnologia nos seus negócios e esperam mudanças significativas nos próximos anos.
O inquérito, realizado entre 380 líderes empresariais que operam na região como parte do "Global CEO Survey 2024", revela que 27% dos chefes africanos inquiridos afirmam que a sua empresa já adotou IA generativa, em comparação com uma média global de 32%. No entanto, 51% dos líderes africanos esperam que a IA generativa aumente a intensidade competitiva na sua indústria durante os próximos três anos, promovendo a entrada de novos intervenientes no mercado, o surgimento de produtos inovadores e o surgimento de novas abordagens de preços.
Além disso, 61% dos entrevistados acreditam que a IA generativa mudará significativamente a forma como a sua empresa cria, entrega e captura valor nos próximos três anos, enquanto 51% prevê que esta tecnologia irá melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos aos consumidores.
No entanto, os chefes africanos também percebem riscos significativos relacionados com a IA generativa, tais como alucinações (resultados incorretos ou enganosos gerados por grandes modelos linguísticos) e falta de raciocínio lógico coerente. 48% reconhecem que a IA generativa pode aumentar as responsabilidades legais e o risco reputacional, destacando a necessidade de adotar quadros de governação de dados mais fortes e envolver os funcionários no processo de integração tecnológica de governação de dados.
Além disso, o relatório indica que a adopção da computação em nuvem pelas empresas que operam na África Subsariana é maior do que a da IA generativa. 12% dos executivos entrevistados afirmam que adotaram esta tecnologia em todas as suas operações, enquanto 38% a adotaram em muitas partes dos seus negócios. Além disso, 82% dos entrevistados afirmam ter aumentado os seus investimentos em computação em nuvem em 2023.
Finalmente, as empresas africanas estão conscientes da importância da IA generativa e da computação em nuvem para a sua transformação tecnológica. Embora a adopção da IA generativa ainda seja relativamente baixa em comparação com a média global, os líderes africanos esperam mudanças significativas nos próximos anos. Os desafios da integração destas tecnologias e os riscos potenciais devem ser tidos em conta, mas as perspectivas de melhoria da competitividade e da qualidade dos produtos e serviços são promissoras.