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Fortes chuvas obrigam Tailândia e Camboja a cessar fogo temporariamente
As fortes chuvas obrigaram as forças tailandesas e cambojanas a interromper temporariamente os combates ao longo da fronteira partilhada, embora ambos os lados tenham mantido as suas posições no meio da alta tensão.
O Centro de Operações do II Exército reportou uma interrupção temporária das operações de combate devido às fortes chuvas na zona de conflito, tendo a situação permanecido praticamente inalterada desde a tarde de sábado até às 16h00 locais.
Apesar da relativa acalmia nos combates devido ao clima, a crise humanitária continua a agravar-se. As autoridades tailandesas evacuaram 97.431 civis de áreas vulneráveis — um aumento de 9.393 pessoas em relação aos relatórios anteriores — e realocaram-nos para pontos de encontro civis designados em quatro províncias.
Os esforços de evacuação abrangem várias províncias: a província de Buriram estabeleceu um ponto de encontro que alberga 8.363 pessoas, enquanto a província de Surin opera 65 locais que acolhem 39.350 deslocados. A província de Sisaket estabeleceu 82 pontos de encontro para 35.009 civis, e a província de Ubon Ratchathani mantém 76 locais que albergam 14.709 pessoas.
O conflito já causou danos significativos em áreas civis. Vinte e oito rockets caíram em vários locais da província de Buriram, incluindo a aldeia de Nong Thanon, no distrito de Kok Wan, o distrito de Lhan Sai, as aldeias de Ban Sai Tho 10 Thai e Ban Sai Tho 8 Thai, no distrito de Chanthaburi, e o distrito de Ban Kruad.
De salientar que, apesar do amplo lançamento de rockets, as autoridades tailandesas não reportaram qualquer vítima civil até à data.
O cessar-fogo temporário, provocado pelas condições meteorológicas adversas, proporciona um breve alívio tanto às forças militares como aos trabalhadores humanitários que tentam ajudar os deslocados. No entanto, com ambos os militares a manterem as suas posições, a situação continua volátil e pode voltar a agravar-se assim que o tempo melhorar.
As autoridades locais continuam a monitorizar de perto a situação, ao mesmo tempo que coordenam os esforços de evacuação em curso para garantir a segurança dos civis nas zonas fronteiriças afectadas.