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A economia marroquina deverá crescer 3,5 por cento
Prevê-se que o crescimento económico em Marrocos aumente gradualmente para cerca de 3,5% no médio prazo, impulsionado por fortes investimentos. De acordo com as expectativas dos especialistas do Fundo Monetário Internacional.
Roberto Cardarelli, chefe da missão do Fundo Monetário Internacional em Marrocos, indicou que espera que o aumento da procura interna aumente gradualmente o défice da conta corrente até atingir 3 por cento do PIB, enquanto espera que “a inflação continue a diminuir lentamente à luz da a diminuição das pressões sobre a inflação.” Preços de produtos básicos e alimentos.
Cardarelli acredita que a reforma do imposto sobre o valor acrescentado levaria a melhorar a neutralidade fiscal, encorajando a transição para uma economia formal e expandindo a base tributária, observando que mesmo que a redução gradual do défice orçamental ao longo dos próximos três anos pareça apropriada, também é possível • Garantir, ou mesmo acelerar, o reequilíbrio das finanças públicas a médio prazo.
O chefe da missão do FMI afirmou que será necessário continuar a reforma fiscal, especialmente completar a reforma do imposto sobre o valor acrescentado, reforçar o papel da administração fiscal, racionalizar as despesas, especialmente as transferências para empresas públicas, e alargar o âmbito da utilização de o registro social unificado para incluir todos os programas sociais. Considerando que a reforma das empresas públicas, a criação do Fundo Mohammed VI e a implementação da nova carta de investimento contribuiriam para estimular o investimento privado, bem como novas iniciativas destinadas a reforçar a luta contra a corrupção e as práticas anticoncorrenciais.
O mesmo responsável sublinhou que a reforma do sistema de seguro de desemprego e a melhoria das políticas activas do mercado de trabalho poderiam aumentar a criação de oportunidades de emprego no curto prazo. Salientando que reformas ambiciosas no sector da saúde e no sistema educativo prometem melhorar o acesso e a qualidade destes serviços, e também aumentar a acumulação de capital a longo prazo. Acrescentou que o plano das autoridades marroquinas de desenvolver infra-estruturas é necessário para aliviar os problemas de escassez de água, bem como ajustar os custos da água e redobrar esforços para conseguir uma utilização mais eficiente dos recursos hídricos.