Verso e Património: Concurso 'Cidades de Poemas' do ICECO apresenta capitais culturais islâmicas
A Organização Mundial Islâmica para a Educação, Ciência e Cultura (ICESCO) lançou o seu concurso anual "Cidades de Poemas", um elegante complemento ao seu estimado programa "Capitais da Cultura no Mundo Islâmico". Este ano, as cidades de Marraquexe, Benghazi na Líbia e Shusha no Azerbaijão ocupam o centro das atenções.
A iniciativa “Cidades de Poemas” é uma obra literária que procura rejuvenescer o vínculo profundo entre a poesia e o lugar. Convida os poetas a criar obras que encapsulem o espírito quintessencial destas paisagens urbanas. O concurso pretende narrar a história, a geografia e o significado cultural destas cidades através da arte intemporal da poesia, prestando homenagem aos seus legados simbólicos e civilizações.
Um ilustre comité de poetas de renome, reunido pela ICESCO, julgará as candidaturas. Serão selecionados três vencedores para cada cidade, sendo que o primeiro classificado receberá 2.000 dólares, o segundo classificado 1.500 dólares e o terceiro classificado 1.000 dólares. Além dos prémios monetários, os vencedores receberão certificados de agradecimento e os seus trabalhos serão compilados numa antologia especial.
Para participar, os poetas devem enviar as suas inscrições em árabe clássico ou azeri, obedecendo às regras tradicionais da métrica poética. Os poemas devem evocar os valores, a estética, a história, a geografia e o espírito da cidade escolhida e não devem ultrapassar os trinta versos ou versos. A janela de submissão está aberta até 31 de dezembro de 2024.
Este concurso não só celebra a rica tapeçaria cultural do mundo islâmico, como também promove uma apreciação global pela sua herança literária. Ao entrelaçar a arte da poesia com a essência destas cidades, a ICESCO cria uma plataforma que transcende fronteiras e convida o mundo a explorar a beleza e a profundidade da cultura islâmica.
Tanto para poetas como para entusiastas, o concurso "Cidades de Poemas" é uma oportunidade para mergulhar no ritmo e na alma de Marraquexe, Benghazi e Shusha. É um apelo para tecer palavras que ecoem o coração destas cidades, preservando as suas histórias para as gerações vindouras.
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