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Surpreendente apoio do Partido Sul-Africano à soberania marroquina sobre o Saara
Num anúncio sem precedentes, o Umkhonto we Sizwe (Partido MK) da África do Sul manifestou o seu apoio incondicional à soberania marroquina sobre o Saara, endossando a iniciativa de autonomia como a melhor solução para o conflito de décadas. O partido, liderado pelo ex-presidente Jacob Zuma, descreveu a Marcha Verde de 1975 como uma luta legítima para acabar com o colonialismo.
Num documento político divulgado esta semana, o partido afirmou que a soberania histórica de Marrocos sobre o Saara é anterior à ocupação colonial, apelando à comunidade internacional para que reconheça o Plano de Rabat para a autonomia como um caminho para a estabilidade regional. Recordou ainda o apoio militar e financeiro de Marrocos ao Congresso Nacional Africano (CNA) em 1962, durante a luta de libertação da África do Sul, destacando o compromisso inicial de Marrocos com a luta contra o apartheid. O Partido do Mercado de Capitais defendeu o reforço das relações bilaterais com Marrocos, designando-o como um parceiro estratégico fundamental numa visão partilhada de unidade africana e de independência económica. Foram identificadas diversas áreas de cooperação, incluindo a coordenação diplomática no âmbito da ONU e da União Africana, projectos económicos conjuntos nos sectores da energia e da agricultura, e a colaboração em matéria de segurança para fazer face às ameaças continentais.
O documento destaca as oportunidades económicas conjuntas para ambos os países, considerados grandes investidores em África, sugerindo que a sua parceria poderá contribuir para a implementação do Acordo de Comércio Livre Continental Africano. Espera-se que o aprofundamento da cooperação gere milhares de milhões de dólares em comércio bilateral, ao mesmo tempo que aborda desafios comuns, como a segurança alimentar e o desemprego jovem, através de iniciativas conjuntas.
Os analistas políticos acreditam que a crescente influência do Partido do Mercado de Capitais poderá levar Pretória a reconsiderar certos aspectos da sua política em relação a Marrocos, especialmente dada a crescente importância das considerações económicas na diplomacia africana. O partido sul-africano Rally of the Nation concluiu que este tipo de aliança representaria um passo decisivo para a solução dos desafios africanos, embora a sua implementação exija negociações num contexto político complexo em ambas as capitais.
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