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Moscovo justifica abstenção na resolução da ONU que estabelece autonomia para o Saara marroquino
A Rússia explicou os motivos da sua abstenção na votação da Resolução 2797 do Conselho de Segurança da ONU, adoptada na sexta-feira, 31 de Outubro, que endossa a proposta de autonomia sob a soberania marroquina como a base mais realista para a resolução do diferendo sobre o Saara marroquino.
Num comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Moscovo indicou que a sua posição decorre da “falta de transparência no processo de elaboração da resolução” e de uma “implementação apressada”, o que impediu a consideração de todas as alterações propostas por algumas delegações.
A Rússia, que se absteve juntamente com a China e o Paquistão, enfatizou, no entanto, a importância da renovação do mandato da MINURSO por mais um ano, referindo que a missão da ONU desempenha um papel crucial na preservação da estabilidade no Saara marroquino e na região do Sahel-Saara.
A declaração especifica ainda que Moscovo apoia os esforços do Representante Pessoal do Secretário-Geral da ONU, Staffan de Mistura, para alcançar uma solução política “justa, duradoura e mutuamente aceitável”.
“Nos seus contactos com todas as partes envolvidas, a Rússia continuará a promover ativamente este objetivo”, acrescenta o texto, reafirmando o compromisso de Moscovo com o respeito pelo direito internacional e pelos princípios da Carta da ONU.
De referir que, nesta votação histórica, 11 países apoiaram a resolução, enquanto três se abstiveram — Rússia, China e Paquistão — e a Argélia, principal apoiante da Frente Polisário, recusou participar na votação.