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Sahel denuncia a "justiça seletiva" do TPI e anuncia a sua retirada
Os governos do Níger, do Mali e do Burkina Faso anunciaram, num comunicado conjunto, a sua retirada imediata do Estatuto de Roma, o tratado fundador do Tribunal Penal Internacional (TPI).
Os três países da Aliança dos Estados do Sahel justificam a sua decisão citando o declínio da instituição internacional, que acreditam ter-se tornado "um instrumento de repressão neocolonial e de justiça seletiva". Acusam o TPI da sua incapacidade para processar os crimes mais graves, como o genocídio ou os crimes de guerra, enquanto praticam ataques políticos contra determinados intervenientes.
Com este gesto, os Estados do Sahel pretendem reafirmar a sua soberania judicial e priorizar os mecanismos de justiça nacionais e regionais para garantir os direitos humanos, respeitando os seus valores sociais.
As autoridades dos três países, no entanto, garantiram que se mantêm abertas à cooperação com as Nações Unidas e outros organismos internacionais, desde que tal cooperação respeite plenamente a soberania dos seus Estados.