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Repressão ao tráfico de drogas em Portugal resulta em novas prisões
A repressão das autoridades ao tráfico de drogas em Portugal trouxe notícias de novas prisões durante o fim de semana, incluindo a de cinco funcionários da alfândega em Sines, supostamente subornados por máfias sul-americanas para fazer vista grossa.
As primeiras detenções ocorreram em Aljustrel e Alcácer do Sal na passada quinta-feira (cujo anúncio só foi feito hoje).
A GNR deteve um total de 13 homens e três mulheres no âmbito de uma investigação que decorre há “cerca de dois anos”, segundo um comunicado.
Os suspeitos, com idades entre 22 e 53 anos, respondem pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e porte ilegal de arma.
Durante a operação, que envolveu 160 militares, a GNR cumpriu 21 mandados de busca, nomeadamente 13 em residências, cinco em viaturas e três em estabelecimentos, nos quais foram apreendidas mais de 3.000 doses de heroína, 2.197 doses de haxixe, 2.155 doses de cocaína, oito cartuchos de óxido nitroso, seis carabinas, quatro pistolas, três revólveres, três réplicas de armas de fogo, 18 armas de pressão de ar, três catanas e um punhal.
A GNR apreendeu ainda 30 cassetetes extensíveis, 244 munições, cinco viaturas, três motociclos, duas scooters, duas bicicletas, uma trotinete elétrica e duas garrafas de amoníaco.
Os detidos serão presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Judicial de Ourique, na comarca de Beja, hoje.
Entretanto, a PJ regressou a Sines no âmbito da Operação Porthos , realizada em fevereiro, tendo detido cinco agentes aduaneiros (três dos quais tinham sido identificados durante buscas realizadas em fevereiro).
Conforme explicam hoje as notícias, os cinco inspetores aduaneiros (afectos à Autoridade Tributária da AT) são suspeitos de terem ajudado cartéis sul-americanos na passagem de cocaína pelos portos de Lisboa, Setúbal e Sines, ao garantirem que os contentores que continham a droga não fossem inspecionados.
“Este poder de decisão valeu milhões de euros”, escreve hoje o Correio da Manhã.
Provas em vídeo em poder da PJ mostram um dos encontros entre dois agentes da alfândega e um dos traficantes. "Sem saber que estavam a ser filmados", os agentes da alfândega pediram € 700.000 para permitir a saída do porto de Lisboa de uma remessa de 1,3 toneladas de cocaína escondida entre lulas congeladas, provenientes do Equador, segundo o jornal.
O CM explica que, em fevereiro, quando vários agentes já tinham sido identificados pelos inspetores da PJ, o Ministério Público "preferiu não os prender como suspeitos" por auxílio ao tráfico de droga. Quatro foram presos por "crimes menores" – mas "novas provas recolhidas pela investigação" levaram a estas novas detenções.
Todos os cinco suspeitos devem ser apresentados a um juiz hoje, para interrogatório inicial e decisão sobre medidas de fiança.
Segundo relatos, é bem possível que novas detenções (em outros portos) ocorram nos próximos dias.
Entre as redes de tráfico identificadas neste esquema estão a maior máfia do Brasil, a PCC – Primeiro Comando Capital, que já teria vários membros 'infiltrados' em Portugal, além de cartéis colombianos.