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Relatório: A França utilizou uma lei antiga que não tinha sido aplicada anteriormente contra Durov

Sexta-feira 06 - 16:30
Relatório: A França utilizou uma lei antiga que não tinha sido aplicada anteriormente contra Durov

O jornal Politico destacou que as autoridades francesas usaram uma lei com 20 anos contra o fundador do Telegram, Pavel Durov, que nunca tinha sido aplicada no país.

O Politico disse num relatório na quinta-feira que as acusações contra Durov, relacionadas com criptografia, são baseadas numa lei que exige que qualquer empresa que forneça ferramentas de criptografia notifique a agência francesa de cibersegurança ANSSI e forneça “uma descrição das características técnicas da ferramenta de encriptação”, para além do código-fonte.

O relatório indica que a lei entrou em vigor há 20 anos, mas nunca foi utilizada para apresentar acusações contra plataformas tecnológicas. Segundo a mesma, os serviços de troca de mensagens encriptadas devem provar que não violam a lei francesa.

Segundo o Politico, isto mostra como alguns governos ocidentais estão a tentar impor o controlo sobre as comunicações online das pessoas.

A detenção de Durov no aeroporto de Paris, a 24 de agosto, gerou críticas generalizadas por parte de muitos países.

O empresário nascido na Rússia é acusado de cometer vários delitos e crimes, incluindo cumplicidade na gestão de uma plataforma online com o objetivo de realizar transações ilegais, podendo enfrentar uma pena que pode ir até 10 anos de prisão.

A 28 de agosto, Durov foi libertado sob fiança de 5 milhões de euros.

Na sua primeira declaração após a sua detenção, Durov descreveu na quinta-feira as perguntas que as autoridades francesas lhe fizeram como “surpreendentes” e “inesperadas”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, indicou que é difícil acreditar na declaração do presidente francês, Emmanuel Macron, que afirmou anteriormente que a detenção de Durov "não foi uma decisão política".


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