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Portugal pede resposta "muito firme" ao comportamento "provocativo" da Rússia
O Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, apelou a uma resposta "muito firme" da União Europeia e da NATO ao comportamento "provocativo" da Federação Russa, na sequência da alegada incursão de drones russos no espaço aéreo polaco.
Em Tóquio, ao lado do Primeiro-Ministro Luís Montenegro, numa visita oficial ao Japão, Rangel manifestou a total solidariedade de Portugal para com a Polónia, que solicitou formalmente consultas urgentes com os seus aliados da NATO, invocando o artigo 4.º do Tratado da Aliança. Este artigo prevê consultas imediatas entre os Estados-membros quando um país considera que a sua integridade territorial, independência política ou segurança estão ameaçadas.
Questionado sobre a possibilidade de uma escalada rumo à ativação do artigo 5.º — que considera qualquer ataque armado contra um membro como um ataque contra todos — o ministro português moderou as preocupações. "Não devemos ignorar o nível de ameaça, mas também não devemos exagerar dizendo que estamos prestes a invocar o artigo 5. Felizmente, não é o caso", declarou.
No entanto, enfatizou a necessidade de uma maior vigilância: "Esta situação exige, obviamente, um nível de alerta elevado e uma atenção redobrada."
O ministro dos Negócios Estrangeiros português sublinhou que o comportamento russo deve suscitar uma resposta coordenada e rigorosa por parte dos aliados ocidentais, particularmente no atual contexto de crescentes tensões no flanco leste da Europa.