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EUA planeiam examinar o histórico das redes sociais de turistas estrangeiros
As autoridades fronteiriças dos EUA estão a pressionar por novos poderes que exigiriam que os visitantes concedessem acesso a cinco anos das suas atividades nas redes sociais à chegada, informou o Departamento de Segurança Interna na quarta-feira.
A proposta de 11 páginas foi publicada no Diário da República para um período de consulta pública de 60 dias e ainda não é juridicamente vinculativa. A exigência aplicar-se-ia a plataformas como o TikTok, X e Instagram.
Todos os turistas que entrem no país através do Sistema Eletrónico de Autorização de Viagem (ESTA) serão afetados. O ESTA facilita as viagens sem visto a partir de mais de 40 países, permitindo estadias até 90 dias.
O departamento afirmou que está a instituir o novo procedimento para cumprir uma ordem executiva emitida em janeiro de 2025 para "Proteger os Estados Unidos de Terroristas Estrangeiros e Outras Ameaças à Segurança Nacional e à Segurança Pública".
A verificação obrigatória das redes sociais faz parte de um pacote maior que irá regular a recolha de dados das pessoas que entram e saem do país.
Em agosto, foi divulgado que o governo tinha alargado as verificações de pessoas com vistos.
De acordo com uma notícia do Washington Post, milhões de pessoas que já estavam nos EUA foram verificadas. Um foco particular foi a presença online das mesmas, com o objetivo de revogar vistos em caso de indícios de permanência ilegal ou atividade criminosa.
Separadamente, o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) anunciou verificações de potenciais imigrantes por possíveis comentários "anti-americanos" na internet.
As autoridades federais estão atualmente a aplicar rigorosamente as regras aos imigrantes que permaneceram nos EUA para além do período permitido nos seus documentos.
