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Portugal no pódio global do crescimento dos preços do imobiliário
Os preços dos imóveis em Portugal continuam a subir. No primeiro trimestre de 2025, o país ocupou a terceira posição no Índice Global de Preços do Imobiliário, com um aumento nominal de 16,9% e uma valorização real de 14,8% face ao período homólogo. Este resultado coloca Portugal logo atrás da Turquia e da Macedónia do Norte num ranking que analisa 55 mercados internacionais.
De acordo com o relatório, publicado pela Quintela + Penalva, parceira da Knight Frank em Portugal, o crescimento médio global dos preços dos imóveis atingiu 2,3% em termos homólogos, o seu nível mais elevado desde o segundo trimestre de 2024, mantendo-se abaixo da tendência de longo prazo de 5,1%.
Liam Bailey, Global Director de Research da Knight Frank, explica que "o crescimento dos preços dos imóveis retomou ligeiramente acima da tendência, graças aos primeiros cortes nas taxas de juro, mas a acessibilidade continua limitada". Acredita que será necessário um alívio monetário adicional este ano para manter este ritmo.
Em detalhe, a Turquia lidera com um crescimento anual de 32,2%, mas a inflação galopante levou a uma queda real de -4,2%. A Macedónia do Norte continua com +22,6%, seguida de Portugal com +16,9%. Atrás delas, a Bulgária (+15,1%) e a Croácia (+13,1%) também confirmam mercados dinâmicos.
A nível interno, o mercado português cresceu 5,7% face ao último trimestre de 2024, consolidando a sua tendência ascendente. "O país está agora na mira de investidores estrangeiros que procuram oportunidades ou segundas residências", sublinha Francisco Quintela, cofundador da Quintela + Penalva, acrescentando que os clientes nacionais também estão a tornar-se mais exigentes, procurando projetos diferenciados e de elevada qualidade.
O relatório, no entanto, sublinha que o crescimento real global continua negativo, em média (-0,4%), devido às persistentes pressões inflacionistas, particularmente na Europa e na América do Norte. Enquanto 87% dos mercados analisados apresentaram um crescimento anual positivo, a China continental e Hong Kong registaram quedas significativas de -7,5% e -6,5%, respetivamente.