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Panamá reafirma o seu apoio à integridade territorial de Marrocos

14:25
Panamá reafirma o seu apoio à integridade territorial de Marrocos
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Panamá reafirma o seu apoio à integridade territorial de Marrocos

Um mês e meio após a sua visita oficial a Rabat, o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Panamá, Javier Eduardo Martínez-Acha Vásquez, deu um importante passo diplomático ao reconhecer a soberania de Marrocos sobre o Saara.

Numa declaração televisiva por ocasião do 26º aniversário da entronização de Sua Majestade o Rei Mohammed VI, o chefe da diplomacia panamiana reiterou o apoio do seu país à Iniciativa de Autonomia Marroquina, descrita como "a única opção credível, realista e viável" para resolver o diferendo regional sobre o Saara Marroquino.

Esta postura baseia-se num impulso iniciado em Junho último, durante a visita de Javier Eduardo Martínez-Acha Vásquez a Rabat. Nessa altura, o ministro já tinha elogiado a proposta marroquina como "a base mais séria, credível e realista" para alcançar uma solução duradoura, chegando mesmo a considerá-la a "única base" para uma solução.

A evolução da posição do Panamá faz parte de uma reorientação gradual da sua política externa na questão do Saara, iniciada em janeiro de 2024. Nessa ocasião, foi assinada uma declaração conjunta após uma reunião por videoconferência entre Nasser Bourita e a então Ministra dos Negócios Estrangeiros do Panamá, Janaina Tewaney Mencomo. O Panamá manifestou claramente o seu apoio à iniciativa de autonomia marroquina.

Em novembro de 2024, esta mudança diplomática resultou na suspensão oficial das relações com a chamada "RASD", marcando uma rutura com uma posição histórica frequentemente alinhada com as teorias da Polisário. Esta decisão foi confirmada em maio de 2025, durante uma nova reunião virtual entre o Sr. Bourita e o seu homólogo panamiano.

A 16 de junho de 2025, uma visita de trabalho a Rabat selou este reposicionamento. Uma declaração conjunta, assinada pelos dois ministros, formalizou o compromisso do Panamá com o plano de autonomia marroquino. O Panamá, que atualmente exerce funções como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (mandato 2025-2026), manifestou a sua convicção quanto à urgência de se chegar a uma solução definitiva para este diferendo.

Mais de 70% dos Estados-membros do Conselho de Segurança apoiam actualmente a proposta de autonomia sob a soberania marroquina. Neste contexto, Javier Eduardo Martínez-Acha Vásquez saudou a Resolução 2756 do Conselho, que endossa a proposta do Reino como uma referência política. "Estou convencido de que, no futuro, será a única base", afirmou claramente.

A nova posição do Panamá faz parte de uma tendência mais ampla na América Latina, onde vários países estão a reavaliar a sua posição sobre a questão do Saara. Em Julho passado, o Equador também rompeu com a frente separatista ao inaugurar a sua embaixada em Rabat, selando assim uma nova era diplomática.



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