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O filósofo Edgar Moarne elogia a política de abertura do Reino ao continente africano
O filósofo e sociólogo francês Edgar Morin elogiou ontem, sábado, em Marraquexe, a política de abertura do Reino ao continente africano a todos os níveis.
Edgar Morin, que foi convidado do segmento “A Grande Entrevista” da segunda sessão do Festival do Livro Africano de Marraquexe, cujas atividades prosseguem até amanhã, domingo, disse que Marrocos lançou há alguns anos “uma iniciativa muito bonita com a sua política e abertura económica ao continente africano.”
O filósofo francês acrescentou, perante a multidão que lotou o espaço do Centro Cultural “Njoum El Fna”, que acolhe as atividades do festival, que a vertente cultural não é algo complementar, mas ocupa um lugar de destaque nas relações entre Marrocos e os países do continente.
Edgar Morin destacou que o Festival do Livro Africano de Marraquexe se insere exactamente no quadro desta política e desta abertura cultural do Reino, acrescentando: “Estou muito feliz com esta política marroquina”.
O filósofo francês, com mais de cem anos, também manifestou a sua felicidade por estar em Marraquexe para se encontrar com o público marroquino e africano, dizendo: “Viva África, viva Marrocos”.
Este encontro, organizado sob o título “Edgar Morin, testemunha de dois séculos e bússola do nosso tempo presente”, foi uma ocasião para recordar as posições deste filósofo e sociólogo francês sobre vários temas da actualidade, incluindo as relações entre os Norte e Sul, além da relação especial que o une ao continente africano.
Este encontro constituiu também uma oportunidade para celebrar Edgar Morin através de testemunhos sobre ele apresentados, nomeadamente, pelo filósofo senegalês, Suleiman Bachir Diane, pelo escritor e investigador marroquino, Ali Benmakhlouf, e pelo delegado geral do Festival do Livro Africano de Marraquexe, Younes Agray.
O Festival do Livro Africano de Marraquexe, organizado pela associação “We Art Africains”, tem como objetivo celebrar a literatura e a cultura africanas, e aproximar a cultura e a arte do público.
Este evento, que dá oportunidade a escritores e ao público de se encontrarem em diversas formas e encontros diários, inclui apresentações musicais, leituras e poesia. A programação do curso centra-se também na evolução científica e literária em África, e dedica espaço importante à revitalização e fortalecimento da memória e dos laços que unem todos os africanos onde quer que estejam.