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'Nova admissão' da agência de imigração já está solicitando transferências
Enquanto os imigrantes continuam a reclamar do serviço (ou melhor, da falta dele) da AIMA – Agência para a Integração, Migração e Asilo – o sindicato português dos técnicos de migração afirma que a maioria dos novos trabalhadores da agência já está a pedir transferências.
Tal é o nível de confusão; os desafios de enfrentar filas intermináveis de estrangeiros todos os dias (filas que começam a se formar na noite anterior), que a equipe da AIMA “acaba pedindo para ser transferida para outras organizações”, disse a STM em um comunicado.
Na verdade, as constantes garantias do governo de que recrutará mais pessoas significam muito pouco, nessa base – já que a maioria delas também acabará querendo sair, diz o sindicato.
Esta avaliação sombria segue as respostas dadas pelo presidente da AIMA, Pedro Portugal Gaspar, à comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias na semana passada. O Sr. Gaspar explicou que o atual quadro de funcionários da AIMA, composto por 674 pessoas, é apenas 2% maior do que em outubro de 2023, quando a instituição foi criada após a extinção do SEF (Agência de Estrangeiros e Fronteiras) e do Alto Comissariado para as Migrações.
Herdando um pesado legado de negócios inacabados (pelo menos 400.000 pedidos de residência de imigrantes de todos os cantos do mundo), o presidente da AIMA admitiu que “muitos funcionários” estavam optando por deixar a agência, enquanto aqueles de uma certa idade estavam se aposentando.
Enquanto isso, o “fenômeno migratório veio para ficar e os diferentes movimentos geopolíticos combinados com as mudanças climáticas e econômicas estão apenas fortalecendo o fenômeno”, diz a STM hoje – o que significa que o estresse sobre a AIMA só pode aumentar.
“Aos poucos, a AIMA está se tornando apenas uma organização de serviços, sem nenhuma preocupação com políticas ou estratégias de migração, muito menos com integração”, diz STM.
Há “uma desordem completa em termos de procedimentos, organização e planeamento” e, como resultado, uma grande antipatia nas fileiras.
“O STM está muito preocupado com o fim da missão de recuperação de pendências na legalização de imigrantes, pois tendo alocado todo o pessoal da AIMA para esta tarefa, ao contrário do que estava previsto, tememos que em junho voltemos a ter um número muito elevado de pendências em outras áreas”, acrescenta o comunicado do sindicato.
Este receio parece ser confirmado hoje pela SIC Notícias que está a transmitir uma reportagem sobre a insatisfação dos imigrantes com a AIMA. “Dizem que a situação está cada vez pior. Muitos dormem fora das portas, e mesmo assim há quem não seja atendido” (quando as portas finalmente abrem para o dia), diz a estação.
O outlet do Porto, por exemplo, “simplesmente não consegue dar conta”. Atualmente, tem 10 funcionários, dos quais apenas seis estão disponíveis para atender pessoas sem marcação prévia,
Os imigrantes afetados por esse nível de serviço dizem que o site da AIMA também não ajuda em nada: e-mails/chamadas simplesmente nunca são respondidos.
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