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Marrocos rejeita plano de deslocação e afirma posição firme sobre a questão palestiniana
Os meios de comunicação israelitas afirmaram que a inclusão de Marrocos no plano se deveu provavelmente à necessidade do país de apoio dos EUA em relação à disputa regional fabricada sobre o Saara marroquino.
Há já alguns dias que Marrocos é alvo de mais uma campanha de desinformação. Algumas vozes mal-intencionadas fizeram circular informações de que o Reino seria um dos destinos considerados para a transferência dos residentes de Gaza, no âmbito do plano anunciado pelo governo norte-americano liderado por Donald Trump.
Mas estas alegações baseiam-se numa declaração isolada do cônsul-geral de Israel nos Estados Unidos, Israel Bashar, que mais tarde corrigiu as suas próprias declarações.
Marrocos afirmou repetidamente o seu apoio à causa palestiniana, rejeitou a deslocação forçada de palestinianos da sua terra natal e insistiu que não aceitaria a sua inclusão no polémico plano.
A mais recente destas posições foi expressa por Aser Bourita, Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos Marroquinos Residentes no Estrangeiro, numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo iraquiano, hoje, sábado, em Rabat, onde sublinhou que “o plano de deslocar os palestinianos de Gaza é rejeitado”.
Por outro lado, o Cônsul-Geral de Israel no Sudoeste do Pacífico, Israel Bachar, recusou. Sobre o que tinha afirmado anteriormente sobre o assunto, confirmou numa publicação na sua página oficial no site de rede social “X”, escrevendo: “Os meus comentários sobre Marrocos não eram precisos”.
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