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Marrocos planeia aumentar capacidade de produção de electricidade com novas centrais térmicas
Marrocos planeia aumentar a sua capacidade de produção de electricidade a partir de centrais termoeléctricas alimentadas a gás natural em 3.000 megawatts até 2030 para satisfazer a crescente procura. Esta iniciativa inclui o alargamento da produção da central térmica de Tahadart, localizada no norte do país, a construção da central térmica de Unité, no centro de Marrocos, bem como um estudo para a instalação de uma nova central térmica num futuro próximo.
O Reino planeia também construir uma linha de transmissão de electricidade limpa com uma capacidade de 3.000 megawatts, ligando o sul ao centro do país numa distância de 1.400 quilómetros, com um investimento estimado em quase 18 mil milhões de dirhams (cerca de 1,8 mil milhões de dólares). Um consórcio de empresas será selecionado no início de 2026 para executar este ambicioso projeto.
Esta expansão visa apoiar a transição energética do país através do aumento da capacidade de produção de eletricidade através de projetos de energia renovável, desenvolvendo capacidades de armazenamento e expandindo as capacidades das centrais termoelétricas a gás natural existentes. Serão também criadas novas instalações para atender à crescente procura por eletricidade.
Atualmente, Marrocos possui centrais termoelétricas alimentadas a gás natural importado, que representam 7% da matriz energética nacional, com uma capacidade total de 834 megawatts. O carvão continua a ser a principal fonte de produção de energia, com uma quota de quase 34%. O país produz cerca de 100 milhões de metros cúbicos de gás natural por ano a partir de depósitos submarinos no Atlântico, mas estas reservas estão a esgotar-se, obrigando Marrocos a importar o restante para satisfazer a procura interna estimada em mil milhões de metros cúbicos por ano.
A Ministra da Transição Energética e do Desenvolvimento Sustentável, Leila Benali, explicou em entrevista à Bloomberg que Marrocos planeia investir cerca de 40 mil milhões de dirhams no sector do gás nos próximos anos. Ela justificou este investimento pela necessidade de compensar as interrupções nas fontes de energia renováveis e reforçar a flexibilidade do sistema energético marroquino, ao mesmo tempo que se prepara para uma futura economia de hidrogénio, bem como para a produção de amoníaco e metanol verde.
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