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Mais de 60.000 pessoas deslocadas no Haiti num mês devido à violência e à insegurança alimentar
A situação no Haiti continua a agravar-se, com mais de 60 mil pessoas a serem forçadas a fugir das suas casas no mês passado devido ao aumento da violência e da insegurança alimentar, de acordo com dados recentes da Organização Internacional para as Migrações (OIM). Este número alarmante realça a dimensão da crise humanitária que afecta esta ilha das Caraíbas.
O relatório da OIM destaca que a capital haitiana, Porto Príncipe, está a viver uma intensificação da violência ligada a gangues criminosos que estão a espalhar o terror e a obrigar dezenas de milhares de famílias a fugir. Esta nova vaga de deslocações é uma consequência direta da escalada de confrontos entre grupos armados que lutam pelo controlo do território, agravando uma situação já de si precária.
Gregoire Goodstein, diretor da OIM no Haiti, afirmou que "os gangues criminosos estão a forçar as famílias a fugir e a abandonar as suas casas em busca de segurança". O número de deslocados internos nunca foi tão elevado em tão curto espaço de tempo, reflectindo o rápido agravamento do clima de insegurança. Esta violência afecta sobretudo os bairros da capital, como Delmas, Carrefour Feu, Martissant, Fort National, Pétion-Ville e Tabarre, onde os residentes são obrigados a procurar refúgio em zonas mais seguras.
Além disso, a situação é agravada pela crescente insegurança alimentar no país, que está a obrigar as famílias mais vulneráveis a fugir em busca de recursos e condições de vida mais estáveis. O país continua a enfrentar desafios significativos, com uma crise alimentar a afectar grande parte da população, complicando ainda mais as condições de vida dos haitianos.
O número total de deslocados internos no Haiti já ultrapassou um milhão, um número que triplicou no ano passado. Esta deslocação em massa de populações é acompanhada pelo progressivo isolamento da capital, onde os gangues tomaram o controlo de quase 85% da cidade, dificultando qualquer tentativa de ajuda humanitária.
Esta situação de emergência atraiu a atenção das Nações Unidas e de outras organizações internacionais, que apelam a ações imediatas para aliviar o sofrimento do povo haitiano e restaurar a segurança no país. A Organização Internacional para as Migrações continua a prestar assistência às pessoas deslocadas e está a trabalhar com outras agências humanitárias para prestar apoio aos mais vulneráveis.