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Embargo contra Cuba: Marrocos abstém-se na votação da ONU
Marrocos esteve entre os doze países que se abstiveram na votação realizada na quarta-feira, 29 de outubro, na Assembleia Geral das Nações Unidas, sobre o levantamento do embargo económico imposto pelos Estados Unidos a Cuba desde 1960. A resolução, adotada por larga maioria, com 165 votos a favor, 7 contra e 12 abstenções, reafirma o apelo da comunidade internacional para o fim do bloqueio, considerado uma medida coerciva contrária ao direito internacional.
Os votos contra a resolução vieram dos Estados Unidos, Israel e de outros cinco países: Hungria, Argentina, Macedónia do Norte, Paraguai e Ucrânia. As abstenções incluíram, para além de Marrocos, Albânia, Bósnia e Herzegovina, Equador, Costa Rica, República Checa, Estónia, Letónia, Lituânia, Moldávia, Roménia e Polónia.
A resolução adoptada pela Assembleia Geral não se limita a condenar o embargo. O documento insta ainda os Estados Unidos a revogarem as leis e regulamentos que impedem Cuba de realizar transações financeiras internacionais em dólares ou de importar bens essenciais — restrições que impactam severamente a economia cubana.
Imposto após a Revolução Cubana, o bloqueio tem sido uma questão sensível nas relações entre Washington e a região da América Latina há mais de sessenta anos. Todos os anos, a ONU adopta uma resolução semelhante por larga maioria, que, embora não seja juridicamente vinculativa, reflecte o isolamento diplomático dos Estados Unidos sobre esta questão.
A abstenção de Marrocos reflecte uma postura de neutralidade cautelosa, coerente com a diplomacia marroquina, caracterizada pelo equilíbrio e pelo compromisso com o diálogo, particularmente em questões geopolíticas sensíveis.
 
                     
     
    
    
    
