-
11:30
-
11:24
-
10:45
-
10:20
-
10:00
-
09:33
-
09:15
-
08:47
-
08:30
-
08:02
-
07:45
-
07:13
-
17:43
-
17:06
-
15:17
-
14:24
-
13:29
-
12:40
-
12:00
Siga-nos no Facebook
China pede banco de desenvolvimento na Cimeira de Tianjin
O Presidente chinês, Xi Jinping, apelou na segunda-feira, em Tianjin, à criação "o mais rapidamente possível" de um banco de desenvolvimento da Organização de Cooperação de Xangai (OCS) para reforçar a segurança e a cooperação económica entre os Estados-membros.
No seu discurso de abertura na 25ª Cimeira de Chefes de Estado da OCS, Xi anunciou que a China planeia lançar mais de 100 projetos e fornecer 2 mil milhões de yuans (aproximadamente 280 milhões de dólares) em ajuda financeira aos Estados-membros este ano.
O líder chinês instou os participantes a intensificarem a cooperação em setores estratégicos como a energia, as infraestruturas, a economia digital, a inovação científica e tecnológica e a inteligência artificial.
Passando em revista as conquistas da organização desde a sua criação em 2001, Xi recordou os seus esforços no combate aos "três males": terrorismo, separatismo e extremismo. Afirmou que a OCS emergiu como um ator influente nos assuntos internacionais, oposta à "hegemonia e à política de poder" e comprometida com a paz e o desenvolvimento globais.
Xi enfatizou que a organização pratica o "verdadeiro multilateralismo", coopera ativamente com as Nações Unidas e faz contribuições construtivas para questões internacionais e regionais. Apelou ainda à rejeição da mentalidade da Guerra Fria e do pensamento baseado em blocos, ao mesmo tempo que apoia um sistema comercial multilateral justo.
O presidente chinês enfatizou a necessidade de reforçar o "Espírito de Xangai", baseado no respeito pela soberania, na rejeição da interferência e na promoção de um mundo multipolar.
Criada em 2001, a Organização de Cooperação de Xangai é composta por dez membros: China, Índia, Rússia, Bielorrússia, Paquistão, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Uzbequistão e Irão. O seu foco são as questões de segurança comuns, bem como a cooperação política, económica e militar.