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Capital. A nova Lisboa em andamento
A Câmara de Lisboa aposta em 10 grandes projetos para mudar a face da cidade. Além disso, quer minimizar os problemas de habitação e dos sem-abrigo. A oposição não pode discordar mais do caminho seguido.
A gestão de uma autarquia pode ser sempre vista como a história da garrafa de whisky: para uns está meia vazia, que é como quem diz, fraca; para outros, está meio cheia, ou no bom caminho. Nesta edição damos voz a três dos principais vereadores da Câmara Municipal de Lisboa, um dos quais é vice-presidente, e à oposição. Como é evidente, as opiniões são diametralmente opostas. Para os responsáveis autárquicos, muito se está a fazer nas áreas da Habitação, Urbanismo e Mobilidade, para a oposição a leitura é outra. Se as 10 propostas do executivo camarário forem avante, Lisboa ficará completamente diferente.
Há mais casas prontas para entregar que, segundo os responsáveis, estavam livres mas precisavam de pequenas obras que o executivo anterior não fez, as ajudas ao apoio à renda não têm propostas recusadas, desde que se cumpram os requisitos, e por aí fora.
As promessas de Moedas Começar um “novo ciclo” em Lisboa. Esta foi uma promessa feita por Carlos Moedas e que lhe valeu a vitória em 2021. Uma delas dizia respeito ao aumento da oferta de habitação, assim como transformar edifícios devolutos da Câmara em casas com preços acessíveis para jovens. Projetos que tem valido fortes críticas por parte da oposição, que acusam a autarquia de entregar “ao desbarato à especulação imobiliária”.
Ao i, as vereadoras da Habitação e do Urbanismo multiplicam-se em anúncios, mas confessam que, muitas vezes, não conseguem ir mais longe por os projetos não receberem luz verde por parte dos partidos de oposição e que levaram recentemente a autarquia a retirar uma proposta que previa a alienação de sete terrenos, avaliados em cerca de 70 milhões de euros.
Ao mesmo tempo, tem havido uma promessa de revolucionar a capital. Já foram anunciados 10 projetos estratégicos que são apontados como “grandes oportunidades de investimento”, entre eles, o Vale de Santo António ou a zona Marvila/Beato.
E mais uma série de “renovações”, como é o caso da nova praça do Martim Moniz, da Praça de Espanha e do eterno projeto adiado do Parque Mayer, que foi alvo de ajustes para chegar a bom porto.
Também em matéria de habitação, a vereadora desta pasta refere que o sistema tem de ser público, privado e cooperativo e o ideal é que em cada freguesia exista uma harmonia entre estes três setores. Filipa Roseta afirmou ao i que gostaria de chegar mais longe, nomeadamente ao nível de parcerias, mas que foi chumbada pela oposição.
Para já, a Câmara está a apostar no programa de apoio às rendas – desde que o salário não ultrapasse os 2.037 euros – já que a responsável considera que “é muito mais rápido, é muito mais eficiente e tem muito menos custos no orçamento municipal”. Quanto às rendas acessíveis, aponta para “uma enorme carência” e reconhece: “Muito dificilmente conseguimos dar resposta a todos, mas estamos a tentar, daí irmos produzir as tais nove mil casas que andam paradas”.
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