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Airbus adia meta de aeronaves a hidrogénio: progresso mais lento do que o esperado
Não será para amanhã. Desenvolver uma aeronave movida a hidrogénio, um sonho que a Airbus tem vindo a acalentar há vários anos, ainda vai demorar. De facto, o progresso necessário para desenvolver o projeto está a revelar-se "mais lento do que o esperado", explicou o fabricante na sexta-feira. Disse ainda que estava determinado a criar uma aeronave "comercialmente viável" utilizando esta tecnologia.
"Os desenvolvimentos recentes mostram que o progresso nos elementos essenciais para esta transição (...) é mais lento do que o esperado", afirmou a Airbus num comunicado enviado à AFP, após a publicação de um folheto da FO a informar que o fabricante de aeronaves tinha adiado o seu objetivo de colocar tal aeronave em serviço em cinco a dez anos, anteriormente definida em 2035.
Três conceitos de aeronaves a hidrogénio revelados em 2020
“Estamos empenhados em atingir o nosso objetivo de levar ao mercado uma aeronave comercialmente viável movida a hidrogénio. Este compromisso faz parte da nossa ambição de sermos líderes na descarbonização da aviação e de apoiar os objetivos de sustentabilidade a longo prazo da indústria aeronáutica”, insistiu o gigante europeu.
Em setembro de 2020, a Airbus revelou três conceitos de aeronaves a hidrogénio denominados "ZEROe", uma aposta única que até agora foi pouco seguida por outros fabricantes, que estão a apostar em combustíveis não fósseis para substituir o querosene, ou motores elétricos para aeronaves regionais com alcance e capacidade limitados. Os motores a hidrogénio não emitem poluição, pois apenas produzem vapor de água.
Isto pressupõe, no entanto, que o próprio hidrogénio seja “limpo”, ou seja, produzido pela eletrólise da água utilizando eletricidade proveniente de fontes renováveis ou, pelo menos, de baixo carbono. A dificuldade do hidrogénio reside no seu armazenamento e transporte a bordo: deve ser liquefeito a -253°C e armazenado em tanques criogénicos que ocupam um volume quatro vezes superior ao do querosene.