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Marrocos Implementa a Sua Diplomacia Energética em Dakar
44 Empresas Marroquinas na Elec Expo África 2025 para Fortalecer as Parcerias Energéticas Sul-Sul
A poucos dias da abertura oficial da Elec Expo Africa 2025, agendada para 1 a 3 de julho em Dakar, Marrocos prepara-se para deixar a sua marca nesta edição estratégica dedicada à eletricidade, às energias renováveis e à eficiência energética. Este evento continental, organizado pela Confederação Africana de Electricidade, é uma montra para a cooperação energética Sul-Sul e para a inovação industrial africana.
O Reino estará representado por 44 empresas-membro da FENELEC, reunidas num grande pavilhão nacional e acompanhadas por Omar Hjira, Secretário de Estado do Comércio Externo. Estas empresas abrangem toda a cadeia de valor do sector e visam reforçar a sua presença na África Subsariana através de parcerias de longo prazo, transferência de tecnologia e implementação de projectos estratégicos.
Esta participação está em linha com as orientações do plano de promoção das exportações 2025-2027 assinado entre a FENELEC, o Ministério da Indústria e Comércio e a AMDIE. Reflecte também a vontade política do Reino, sob a liderança de Sua Majestade, o Rei Mohammed VI, de consolidar a sua posição como pólo energético regional.
Através da CAFELEC, criada em 2009 por iniciativa de Marrocos, a exposição reúne agora federações de 12 países africanos, bem como parceiros estratégicos como França, Tunísia, Turquia e Arábia Saudita. Esta organização continental trabalha para harmonizar normas, desenvolver interligações e profissionalizar as profissões do setor energético.
Para Ali El Harti, presidente da FENELEC, a presença de Marrocos em Dakar vai para além de um simples compromisso comercial:
"Esta exposição não reflete apenas um compromisso económico; é, acima de tudo, a concretização da visão iluminada de Sua Majestade, o Rei Mohammed VI, que Deus o ajude."
Num contexto de transição energética global, em que África procura consolidar a sua soberania energética, Marrocos posiciona-se como um ator de ligação, capaz de apoiar as transformações tecnológicas do continente e, ao mesmo tempo, impulsionar uma nova dinâmica de crescimento partilhado.
