- 15:15Secretário-Geral das Nações Unidas toma nota do apoio da França à soberania de Marrocos sobre o Saara
- 14:00Movimento de apoio a Seguro tem vindo a crescer
- 12:37Índice de Liberdade Económica: Marrocos é o primeiro no Magrebe e o 90º no mundo
- 11:45Marrocos está entre os 10 países africanos que mais gastam no orçamento da defesa durante 2024
- 10:20Elon Musk promete conceder 1 milhão de dólares todos os dias aos eleitores, ao mesmo tempo que intensifica a campanha para Trump
- 10:00Kamala Harris visa republicanos desencantados em estados-chave antes das eleições
- 20:08Tóquio: o caftan marroquino brilha no Oriental Fashion Show
- 12:00Elon Musk aumenta incentivo financeiro à petição de apoio aos direitos constitucionais
- 11:40Chefe das Nações Unidas destaca a iniciativa de Marrocos no Saara para a integração económica do Sahel
Siga-nos no Facebook
Mais requisitos de visto sendo introduzidos
Os cidadãos lusófonos que pretendam entrar em Portugal com visto da CPLP terão de comprovar meios de subsistência até encontrarem trabalho, mas se desejarem podem optar por outro visto, que permite a circulação na Europa.
Segundo o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, a entrada em Portugal dos imigrantes da CPLP será “mais exigente”.
Relativamente ao visto para procura de trabalho, “a pessoa terá de demonstrar que tem condições para subsistir em Portugal enquanto procura trabalho”, disse.
Na sequência das alterações à Lei dos Estrangeiros, que entrou em vigor em 30 de outubro de 2022, foram concedidos aos cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vistos simplificados, ficando dispensados de “comprovação de meios de subsistência”.
Neste caso, teriam de apresentar um termo de responsabilidade de um português ou estrangeiro residente em Portugal que garanta a sua subsistência e alojamento.
Esta prova voltará a ser necessária, e o Governo já deu orientações nesse sentido.
“O que queremos é que as pessoas venham para Portugal, que venham com a plena defesa dos seus direitos, mas sem enfrentar situações de autêntica marginalidade, de pobreza, de isolamento, o que não é bom para elas e não é bom para o país”, disse o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
E reforçou: “Portugal, se precisa de mão-de-obra, tudo bem, usa mão-de-obra estrangeira, mas tem de garantir os direitos das pessoas que vêm; mas as portas também não estão abertas para que venha alguém, que aí fica para ajudar Deus, muitas vezes sem poder garantir a sua subsistência”.
José Cesário acredita que “estas alterações poderão resultar na regulação deste setor e, sobretudo, numa maior defesa dos direitos dos cidadãos e também numa maior defesa dos direitos do país”.
Por outro lado, os vistos da CPLP deixarão de se sobrepor a todos os outros.
“Quando surgiu o visto da CPLP, sobrepôs-se a todos os outros. Agora, estamos a implementar uma mudança, uma mudança, que é a pessoa poder escolher se quer um visto CPLP ou outro tipo de visto”, explicou.
Para José Cesário, “o facto de [um cidadão] ser oriundo de um país da CPLP não obriga o cidadão a ter sempre um visto da CPLP”.
Acrescentou que há muitas pessoas que se sentem penalizadas e que não querem o visto da CPLP, mas sim “um visto diferente, que lhes permite uma autorização de residência normal, que por sua vez lhes permite viajar dentro da União Europeia, no espaço Schengen”. , e isso não aconteceu.”
O facto de os titulares de Autorização de Residência da CPLP não poderem viajar dentro da União Europeia é uma “queixa absolutamente recorrente” destes imigrantes.
“Há muito tempo que sou sensível a isso e esta é uma mudança que deve ser perseguida imediatamente”, disse, indicando que já assinou a portaria que vai permitir essa mudança.
A CPLP integra Portugal, Cabo Verde, Brasil, Timor-Leste, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique.