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Governo aprova programa de “aceleração da economia”

Governo aprova programa de “aceleração da economia”
Sábado 06 Julho 2024 - 13:10
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Desde a redução do IRC à regulação dos incentivos fiscais à investigação e inovação científica, passando pela alteração dos benefícios fiscais ao investimento em I&D, foram aprovadas 60 medidas.

Segundo a Organização de Cooperação Económica , foi aprovado um pacote de medidas para promover o crescimento, a competitividade, a internacionalização, a inovação e a sustentabilidade.

Foi assim que o governo descreveu o programa de aceleração económica, aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros, que consiste em 60 medidas em áreas como a fiscalidade, o investimento, o turismo e o ambiente.

Por Oliveira de Azemia – uma escolha que Luís Montenegro admitiu não ter sido indiferente, dada a interacção entre academia, inovação e industrialização que torna o concelho “muito produtivo”, o primeiro-ministro sublinhou que o objectivo primordial do governo é facilitar a vida das empresas para que que podem criar mais riqueza e, como resultado, melhores salários.

Ao lado do ministro da Economia, Pedro Reis, e do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmiento, um dia depois de defender que os impostos deveriam ser a pedra angular da política económica, o chefe do poder executivo afirmou querer “acelerar o crescimento económico à medida que uma condição básica” para “um país mais... “próspero e, através dessa prosperidade, um país mais justo”.

Redução do IRS

O documento contém diversas medidas previstas no programa do governo, como a redução do IRC de 21% para 15% até 2027. Sem introduzir novas medidas face ao que foi prometido anteriormente, o governo avança, com a taxa reduzida para 19 % em 2025. Esta tem sido uma das principais preocupações do Executivo, que acredita que o custo da perda de receitas de 500 milhões de euros por ano será compensado por efeitos de repercussão na economia.

Pedro Reis afirmou que o programa pretende responder a quatro desafios da economia: “Dimensão, consolidação, capitalização e financiamento; Inovação, empreendedorismo e talento; sustentabilidade; Intensificação e reindustrialização setorial”, acreditando que “conseguindo isto” é possível atingir “os objetivos da economia nos próximos anos”.


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