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Acusações de violação contra Jay-Z e P. Diddy: um caso que abala a indústria do hip-hop
Uma acção interposta no domingo nos Estados Unidos acusa os ícones do hip-hop Jay-Z e Sean "P. Diddy" Combs de terem violado uma rapariga de 13 anos numa festa após os MTV Video Music Awards, em 2000. Este caso, que quebrou num cenário de crescentes denúncias no mundo do entretenimento, implica duas das figuras mais influentes da indústria musical.
De acordo com os autos, a vítima afirma ter sido agredida por Jay-Z, cujo nome verdadeiro é Shawn Carter, e Sean Combs, durante uma festa onde outras celebridades e participantes terão comparecido sem intervir. A denúncia descreve os factos, sublinhando que “muitas outras pessoas estiveram presentes na festa, mas nada fizeram para impedir o ataque”.
Numa versão anterior desta queixa, Jay-Z foi referido anonimamente sob o pseudónimo de “Celebridade A”. A nova versão identifica formalmente o rapper, hoje com 55 anos, como um dos alegados agressores.
Jay-Z negou veementemente as acusações, considerando o advogado do queixoso, Tony Buzbee, “deplorável”. Num comunicado publicado pela sua editora Roc Nation na plataforma X (antigo Twitter), denunciou uma tentativa de chantagem, alegando ter recebido uma carta de notificação formal que visava a obtenção de um acordo amigável.
“Estas alegações são tão hediondas que lhe imploro que apresente uma queixa criminal, não civil. Qualquer pessoa que cometa um crime deste tipo contra um menor deveria ser detida”, disse Jay-Z no mesmo comunicado. Reiterou ainda que estas acusações tinham como objetivo prejudicar a sua reputação pública.
Por sua vez, o advogado Tony Buzbee disse à AFP que o caso seria levado a tribunal e que as acusações falavam por si.
Sean Combs, também de 55 anos, já enfrenta acusações semelhantes. Está a ser processado em tribunal civil por mais de 120 vítimas, 25 das quais eram menores à data dos acontecimentos. Os queixosos acusam-no de orquestrar um esquema de tráfico sexual e extorsão durante anos.
Este caso surge num contexto em que a indústria do entretenimento é cada vez mais confrontada com escândalos de agressões sexuais e comportamentos abusivos. A confirmarem-se as acusações, poderão marcar uma viragem decisiva na carreira dos dois artistas.
Até à data, nenhum processo criminal foi iniciado contra Jay-Z. No entanto, a gravidade das acusações levanta questões sobre as responsabilidades das celebridades e o papel da indústria musical na protecção de potenciais vítimas.
O rapper e produtor, casado com a cantora Beyoncé, é uma das figuras mais poderosas do hip-hop global, com uma fortuna avaliada em vários milhares de milhões de dólares. Sean Combs, por sua vez, é um produtor influente, mas a sua imagem está cada vez mais manchada pelas múltiplas queixas apresentadas contra si.
Espera-se que o caso tenha novos desenvolvimentos nas próximas semanas, com ambos os lados a prepararem-se para uma batalha jurídica que corre o risco de cativar a opinião pública.
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