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Marrocos enfrenta o “contrabando” de enfermeiros para o Canadá
O governo da província do Quebeque, no Canadá, cancelou a campanha de recrutamento de enfermeiras marroquinas, que estava agendada para os próximos dias 26 e 27 de outubro em Rabat, devido à intervenção do governo marroquino.
Segundo relatos de um grupo de meios de comunicação social, os candidatos a imigrar para o Canadá receberam um email que incluía o cancelamento da entrevista de recrutamento, devido à intervenção das autoridades marroquinas, representadas pelo Ministério da Saúde, e à sua exigência de não atrair enfermeiros marroquinos sob o pretexto de que Marrocos precisa deles.
As mesmas fontes citaram Christine Saint-Pierre, antiga Ministra das Relações Internacionais e da Francofonia no governo do Quebeque, como tendo reconhecido anteriormente que a política do seu país de atrair enfermeiros de Marrocos e de outros países africanos e do sul coloca um problema ético.
Considerou ainda que o Canadá “viola as orientações da Organização Mundial de Saúde relativas à ética no recrutamento internacional de enfermeiros e priva estes países da sua experiência”.
Anteriormente, o governo federal do Quebeque tinha anunciado a utilização do sistema de imigração canadiano para recrutar mais profissionais de saúde, dada a escassez significativa que o Canadá sofre nesta área, especialmente no aspecto relacionado com os profissionais para médicos de família.
Marrocos sofre com a escassez de pessoal médico e de enfermagem, já Rabat enfrenta uma grande carência neste aspecto, segundo o que foi confirmado pelo Ministro da Saúde e Protecção Social, Khaled Aya Talib, mais de uma vez, já que Marrocos aposta na melhoria a atratividade da profissão de saúde para fazer face à migração de médicos para o estrangeiro.
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