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Yuriko Koike reeleita governadora de Tóquio: uma vitória histórica para a política japonesa
A atual governadora de Tóquio, Yuriko Koike, obteve uma vitória retumbante nas últimas eleições, consolidando a sua posição como uma importante figura política no Japão. Ex-ministra e primeira mulher a liderar a capital japonesa desde 2016, Yuriko Koike triunfou contra os seus adversários, incluindo Renho, uma figura da oposição, numa batalha política marcada pela presença de duas mulheres.
Os resultados das pesquisas da emissora pública NHK e de outros meios de comunicação confirmaram a reeleição de Yuriko Koike para um terceiro mandato de quatro anos. Esta vitória assume particular importância num cenário político japonês largamente dominado por homens, onde as mulheres ainda ocupam poucas posições de poder. O Japão nunca teve uma mulher como primeira-ministra e a presença de Yuriko Koike à frente de Tóquio é um forte símbolo de progresso e de igualdade de género.
A campanha eleitoral , que contou com um número recorde de cinquenta e seis candidatos, foi marcada por candidatos com exigências por vezes inusitadas, que vão desde a legalização da poligamia até propostas mais fantasiosas como a promoção do golfe ou do póquer. Apesar desta diversidade de candidatos, foi Yuriko Koike quem conseguiu convencer os eleitores da sua capacidade de liderar com sucesso a metrópole.
Yuriko Koike, de 71 anos, já se comprovou como governadora durante os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, adiados para 2021 devido à pandemia de Covid-19. A sua reeleição é vista como um importante apoio ao Partido Liberal Democrata, no poder, enquanto o primeiro-ministro Fumio Kishida atravessa um período de défice de popularidade. Esta vitória de Yuriko Koike também ocorre no período que antecede as eleições nacionais agendadas no Japão para o final de 2025, destacando a sua crescente influência no cenário político japonês.
Em suma, a reeleição triunfante de Yuriko Koike como governadora de Tóquio assinala um marco significativo na história política do Japão, destacando o papel crucial das mulheres líderes na governação do país e abrindo caminho para uma maior diversidade e representatividade nos órgãos de tomada de decisão.