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Washington nega planos para base militar na fronteira com Gaza
A Casa Branca negou veementemente, na quarta-feira, as notícias veiculadas por alguns órgãos de comunicação social de que os Estados Unidos estariam a considerar estabelecer uma base militar temporária na fronteira da Faixa de Gaza.
"A notícia baseia-se num simples documento interno, um pedido de informação a um membro da Marinha norte-americana sobre uma ideia hipotética, e não num plano oficial", afirmou a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, durante uma conferência de imprensa.
Ela acrescentou: "Após consultar os mais altos escalões do governo federal, posso confirmar que não existe tal plano e que os Estados Unidos não têm qualquer intenção de participar ou financiá-lo".
Leavitt reiterou ainda que o presidente Donald Trump "sempre deixou claro que não deseja ver as tropas norte-americanas mobilizadas em terra em relação aos acontecimentos em curso no Médio Oriente."
Segundo a mesma, Washington mantém-se focado na implementação do seu "roteiro para a paz em Gaza" e na consolidação dos progressos já alcançados nesta região.
Os esclarecimentos americanos surgem após a publicação de um artigo no jornal israelita Yedioth Ahronoth e no site Shomrim, alegando que os Estados Unidos estariam a considerar a construção de uma grande base militar perto de Gaza, um projeto estimado em 500 milhões de dólares e destinado a albergar milhares de soldados.
De acordo com estas fontes, esta base serviria de ponto de apoio às forças americanas e internacionais encarregadas de garantir a estabilidade e o cumprimento do cessar-fogo em Gaza.
Até à data, a presença militar americana em Israel continua limitada, concentrada principalmente no centro de coordenação militar de Kiryat Gat, onde estão destacados aproximadamente 200 soldados americanos. Os Estados Unidos instalaram também dois sistemas de defesa antimíssil THAAD durante o conflito com o Irão, ajudando a intercetar ataques de mísseis, segundo o Shomrim.
