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Ventura diz que está desobrigado de viabilizar governo da AD
André Ventura responsabilizou Montenegro por não querer fazer “um acordo a quatro anos” com o Chega
O presidente do Chega disse esta quarta-feira que o seu partido está “absolutamente desobrigado” de viabilizar o Orçamento do Estado. André Ventura considerou que, perante a situação de “pântano”, seria preferível novas eleições.
“O Chega sente-se absolutamente desobrigado de viabilizar qualquer instrumento de governo da AD, porque durante semanas o Chega disse que estava disponível para um acordo sustentável de governo a quatro anos. Legitimamente, o Governo de Luís Montenegro disse não queremos, vamos dialogar especialmente com o PS. Hoje ouvimos o PS dizer que não quer dialogar especialmente com a AD”, afirmou Ventura, citado pela agência Lusa.
André Ventura responsabilizou Montenegro por não querer fazer “um acordo a quatro anos” com o Chega e defendeu que caberá ao PS “dar a estabilidade ao país que o país precisa” e permitir a viabilização dos próximos orçamentos do Estado.
Considerando que o executivo de Luís Montenegro se arrisca a ser “um dos mais curtos da história da democracia”, Ventura adiantou que o “cenário é absolutamente precário” e defendeu que “mais vale” ir “já a eleições”.
“Porque fica evidente para todos que não há nenhuma base parlamentar de apoio para este Governo e isto, num sistema parlamentar como o português, é absolutamente suicida”, sustentou. Ventura afirmou que Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos serão “os responsáveis pela crise política que, com toda a certeza, se adivinha”.
O presidente do Chega falava aos jornalistas na Assembleia da República, momentos depois de o secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, ter alertado o Governo que não pode estar “fixado à espera que o PS venha resolver ou dar a maioria que o povo português entendeu não dar à AD”.
O presidente do Chega apontou que o primeiro-ministro “deixou claro” no discurso da tomada de posse “que o compromisso que queria era com o PS” e que o secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, quis “sacudir a água do capote”, transmitindo “que não sente nenhum dever de viabilizar o programa da Aliança Democrática e o orçamento”.
Segundo o presidente do Chega, isto “cria um cenário à política portuguesa absolutamente inacreditável”, de um Governo que “insiste em não construir nenhuma maioria”, referindo que se trata de “um pântano absoluto”.
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