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Trump revive polémicas sobre Canadá, Gronelândia e Canal do Panamá
O contraste foi gritante neste Natal entre o Presidente cessante Joe Biden e o Presidente eleito Donald Trump, cada um deles enviando mensagens reflectindo as suas visões e abordagens políticas diametralmente opostas. Joe Biden, na sua sóbria mensagem, desejou que a nação continue a procurar “a luz da liberdade e do amor, da bondade e da compaixão, da dignidade e da decência”, enfatizando o valor de uma transição pacífica e a importância da unidade nacional .
Por seu lado, Donald Trump optou por uma abordagem mais provocadora. Utilizando a sua rede social Truth, multiplicou declarações controversas, particularmente sobre assuntos internacionais sensíveis como o Canal do Panamá, o Canadá e a Gronelândia. Num tom que mistura ironia e confronto, Trump acusou a China de manipular o Canal do Panamá, declarando: “Feliz Natal para todos, incluindo os maravilhosos soldados chineses que amorosamente, mas ilegalmente, operam o Canal do Panamá”. » Disse ainda que os Estados Unidos deveriam beneficiar de reduções nas taxas de passagem neste corredor estratégico que liga os oceanos Pacífico e Atlântico.
Estes comentários provocaram uma reação imediata do presidente panamiano, José Raúl Mulino, que rejeitou firmemente as acusações, lembrando que o canal está sob o controlo exclusivo do Panamá desde a sua transferência dos Estados Unidos em 1999. A controvérsia deu mesmo origem a um discurso anti - Manifestação de Trump em frente à embaixada americana no Panamá, ilustrando a crescente tensão provocada por estas declarações.
O Canadá não escapou às afirmações de Trump, que mencionou a ideia recorrente de o tornar o “51º estado americano”. Chegou mesmo a chamar “governador” a Justin Trudeau, acreditando que esta hipotética integração beneficiaria enormemente os canadianos, em particular através de uma redução maciça de impostos e do reforço da protecção militar. Estas observações, embora irónicas para alguns, reacenderam um debate desnecessariamente provocador, irritando muitos canadianos.
Por último, Trump recordou as suas ambições em relação à Gronelândia, um território autónomo sob soberania dinamarquesa que considera estratégico. Alegando que “o povo da Gronelândia quer uma presença americana”, Trump voltou a insinuar que o território seria vital para a segurança dos Estados Unidos. Em resposta, o primeiro-ministro da Gronelândia, Mute Egede, reafirmou que a Gronelândia “não está à venda”, rejeitando firmemente qualquer ideia de negociação.
Esta diferença gritante nas mensagens dos dois presidentes marca um Natal tenso de 2024. Enquanto Biden procura manter um clima de apaziguamento ao deixar o cargo, Trump continua a ser manchete com as suas posições divisivas, anunciando uma presidência marcada por divisões tanto a nível nacional como internacional.
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