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Saara marroquino: Congresso peruano insta executivo a apoiar iniciativa de autonomia
O Congresso peruano instou o Ministério dos Negócios Estrangeiros peruano na segunda-feira a expressar "o seu apoio à Iniciativa de Autonomia Marroquina para o Saara e a reconhecer a viabilidade e credibilidade desta proposta como a única base sólida para a resolução definitiva deste diferendo".
Numa moção aprovada por esmagadora maioria, o Congresso peruano solicitou ainda ao Ministério dos Negócios Estrangeiros do país "que convoque a comunidade internacional, em nome do Peru, a apoiar esta iniciativa, promovendo o diálogo e a cooperação como ferramentas essenciais para resolver definitivamente este conflito".
Salientando que esta disputa "atrasou o tão esperado desenvolvimento e integração dos povos da região do Magrebe", a moção do Congresso peruano insta finalmente "as partes envolvidas nesta disputa a retomarem, de boa-fé, o processo da mesa redonda e a manterem os canais de negociação abertos, sob os auspícios das Nações Unidas, num espírito de respeito mútuo, confiança e compromisso, a fim de avançarem para uma solução política duradoura e consensual".
Nos considerandos desta moção, apresentada pelos deputados Maria Del Carmen Alva Prieto e Ernesto Bustamante Donayre, o Congresso peruano recorda que a Iniciativa de Autonomia Marroquina para o Saara "foi considerada pela comunidade internacional como a única base séria e fiável para uma solução justa e duradoura para esta disputa regional que dura há décadas".
Os congressistas peruanos acreditam que a iniciativa marroquina "não só promove a estabilidade na área onde será implementada, como visa garantir os direitos e liberdades da população local, no âmbito do respeito pela soberania e integridade territorial de Marrocos".
Recordam que mais de 120 países, incluindo Espanha, Estados Unidos, França, Brasil e Chile, apoiaram publicamente esta proposta, reconhecendo ao mesmo tempo o seu contributo para a paz, o desenvolvimento e o bem-estar na região do Norte de África, um objectivo partilhado por toda a comunidade internacional.
A moção destaca ainda que o crescente ímpeto internacional a favor da marroquinidade do Saara confirma a irreversibilidade de uma solução política, justa e duradoura para esta disputa artificial, baseada exclusivamente no plano de autonomia marroquino e no âmbito da soberania nacional e da integridade territorial do Reino de Marrocos.
Neste contexto, regressa à Resolução 2756, adotada a 30 de outubro de 2024 pelo Conselho de Segurança da ONU, que faz referência a todas as conquistas alcançadas por Marrocos na questão do Saara e aos esforços desenvolvidos ao longo dos anos para encontrar uma solução definitiva e pacífica para este diferendo.
A moção recorda finalmente que "o Peru, como país empenhado no respeito pela integridade territorial e pela soberania dos Estados (...), tem o dever de apoiar a Iniciativa de Autonomia apresentada por Marrocos".
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