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Royal Air Maroc e Afriquia SMDC pioneiros do voo verde em África
Foi virada uma página inovadora na história da aviação africana com o lançamento de um voo neutro em carbono a partir do continente, alimentado por combustíveis sustentáveis, pela Royal Air Maroc (RAM) em parceria com a Afriquia SMDC.
O voo AT 505, operado por um Boeing 787-9, descolou do aeroporto Mohammed V de Casablanca e aterrou no aeroporto Blaise Diagne de Dakar. Programado para coincidir com a 28.ª Conferência das Partes sobre as Alterações Climáticas (COP28) no Dubai, este voo histórico realçou o compromisso das duas companhias aéreas com a sustentabilidade ambiental.
O Dreamliner, com a sua capacidade máxima de 302 passageiros, utilizou quase 9 toneladas de combustível de aviação sustentável, o que representa 40% da quantidade necessária. Esta iniciativa evitou a emissão de cerca de 23 toneladas de dióxido de carbono (CO2), marcando um passo significativo em direção a uma pegada de carbono reduzida.
Para além de utilizar combustível sustentável, a Royal Air Maroc comprometeu-se a compensar as emissões de CO2 resultantes dos restantes 60% do combustível convencional utilizado no voo. Esta abordagem faz parte do programa voluntário de compensação de carbono gerido pela Fundação Mohammed VI para a Proteção do Ambiente.
O Diretor-Geral da Royal Air Maroc, Hamid Addou, manifestou o seu orgulho por este feito, sublinhando o empenho permanente da companhia na descarbonização do transporte aéreo marroquino. "Esta operação faz parte dos nossos esforços para contribuir para o desenvolvimento da investigação e das experiências levadas a cabo pela indústria, investigadores e especialistas, a fim de reduzir consideravelmente o impacto do carbono no sector da aviação", afirmou o Sr. Addou.
O responsável sublinhou igualmente o compromisso a longo prazo da Royal Air Maroc, afirmando: "Isto ilustra o nosso empenho em acelerar o processo de descarbonização do transporte aéreo marroquino, comprometendo-nos plenamente, juntamente com os principais líderes do sector, a atingir o objetivo de neutralidade carbónica até 2050, sendo a primeira etapa estratégica a incorporação de 10% de SAF a partir de 2030".
Este ousado passo em frente na utilização de combustível de aviação sustentável assinala um marco significativo no sentido de um futuro mais amigo do ambiente para o sector dos transportes aéreos em África e não só.