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Revolut junta-se oficialmente à rede bancária portuguesa
O Revolut está agora integrado na rede MB Way em Portugal e permite transferências instantâneas através da aplicação, tal como outros bancos portugueses.
A instituição financeira, que conta com mais de dois milhões de clientes em Portugal, chegou oficialmente a um acordo com a SIBS para aderir ao Multibanco, o que era "o maior entrave para se tornar a principal conta bancária dos portugueses".
"Esta tem sido uma luta pessoal desde que entrei na Revolut. Sempre disse que, para vencer em Portugal, precisávamos da rede Multibanco. Desde o verão, temos crescido a níveis sem precedentes. Acredito que a expectativa em relação ao IBAN local está realmente acelerando o crescimento", explicou Ignacio Zunzunegui, Gerente de Crescimento da Revolut para o Sul da Europa, ao ECO.
Este é mais um passo na competição com outros bancos, pois quem possui um cartão Revolut agora pode fazer pagamentos (online e offline) usando códigos QR, pagar faturas, contas de serviços públicos ou impostos ao Estado usando referências Multibanco e sacar dinheiro em caixas eletrônicos. Até agora, devido às redes Visa e MasterCard, isso não era possível.
Ignacio Zunzunegui também explica que haverá um cartão virtual Revolut Multibanco que poderá ser usado para fazer pagamentos em sistemas POS (Point of Sale) — como supermercados, lojas ou restaurantes — que não são compatíveis com Visa.
Transição do IBAN português
A empresa está migrando as contas de mais de dois milhões de clientes para a agência local (Revolut Bank UAB – Agência em Portugal) e, portanto, para o IBAN português "PT50", mas se recusa a informar em que estágio se encontra o processo. "Está a decorrer conforme o esperado. Esperamos continuar a migração até ao final de 2025 e concluí-la até lá. Se não completamente, quase completamente", disse Ignacio Zunzunegui à margem da inauguração da nova sede da empresa em Londres.
O líder da Revolut no Sul da Europa está "otimista" com todos os desenvolvimentos da fintech no mercado português e tem uma ambição clara: chegar ao topo. "Acredito que Portugal é um dos lugares onde mais progredimos no segmento de contas bancárias primárias. Acredito que seremos um dos três primeiros", prevê o gestor.
Questionado sobre os problemas com atrasos nas transferências relatados ao ECO, Ignacio Zunzunegui garante que "isso não deveria acontecer", porque a mudança para "PT50" não muda "nada" além do IBAN lituano ("LT59") para o nacional, o que permite que os usuários recebam seus salários mensalmente por meio de sua conta Revolut, se desejarem.
"O fato de termos um IBAN diferente não deve alterar o funcionamento. Em uma transferência, há duas partes: o banco que envia o dinheiro e o banco que recebe. Às vezes, controlamos 50% da transação; os outros 50% podem ser atrasados, e isso geralmente se deve à avaliação de risco do banco destinatário", explica ele, acrescentando que a criação de um caixa eletrônico com a marca ainda está nos planos.
Assim que todos os clientes migrarem para a agência portuguesa, terão acesso a um novo produto denominado “Poupança Acesso Imediato” para rentabilizar o seu dinheiro através de depósitos e levantamentos até 100.000€, com taxas de juro variáveis entre 1,50% e 2,25% de Taxa Anual Bruta Efectiva (TANB).
"Posso compartilhar com vocês o exemplo do nosso país vizinho. Na Espanha, lançamos o produto há um ano e, desde então, conseguimos captar € 1,3 bilhão em depósitos. Espero que Portugal, que demonstrou forte adoção do produto no passado, veja uma adoção significativa deste novo produto de poupança", antecipa Ignacio Zunzunegui.