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Reações Internacionais aos Ataques Indianos no Paquistão Após o Ataque em Caxemira
Após os ataques aéreos da Índia contra o Paquistão em resposta a um ataque mortal a turistas em Caxemira no mês anterior, as reacções internacionais multiplicaram-se rapidamente, reflectindo a preocupação global com uma possível escalada entre as duas potências nucleares. O Paquistão reportou oito mortes e declarou ter lançado uma resposta militar.
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump manifestou preocupação, dizendo: "É uma pena... Eles estão a lutar há muito tempo. Espero que isto acabe muito rapidamente". O secretário de Estado, Marco Rubio, acrescentou que estava a monitorizar a situação de perto, apoiando as declarações do presidente e prometendo manter o contacto com os líderes indianos e paquistaneses para incentivar uma resolução pacífica.
Nas Nações Unidas, o porta-voz do secretário-geral, António Guterres, manifestou a sua "grave preocupação" com as operações militares indianas, apelando a ambos os países para que exerçam "máxima contenção" para evitar um confronto militar que "o mundo não pode permitir".
O Japão, através do seu Secretário-Chefe de Gabinete, Yoshimasa Hayashi, condenou o ato terrorista em Caxemira, manifestando "grave preocupação" com uma possível escalada militar. Tóquio apelou ao diálogo para preservar a paz no Sul da Ásia.
A China classificou a operação militar indiana como "lamentável" e instou ambos os lados a manterem a calma e a evitarem qualquer ação que possa agravar a situação.
Israel, representado pelo seu Embaixador na Índia, Reuven Azar, manifestou apoio ao direito da Índia à autodefesa, afirmando que "os terroristas devem saber que não existe um refúgio seguro para os seus crimes".
A Rússia também manifestou a sua "profunda preocupação" e apelou à moderação para evitar uma maior deterioração da situação.
Em França, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean-Noël Barrot, sublinhou que "ninguém tem nada a ganhar" com um confronto prolongado entre a Índia e o Paquistão, duas grandes potências militares. Paris pede, por isso, moderação.
Por último, os EAU, através do seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, o Xeque Abdullah bin Zayed, apelaram também a ambos os países para que acalmem as tensões e evitem uma escalada que ameace a paz regional e internacional.
Estas reacções reforçam o consenso internacional a favor da distensão, enquanto o espectro de um grande conflito armado causa preocupação para além das fronteiras do Sul da Ásia.
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