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Protoiro exige “investigação cabal depois da descoberta de um engenho explosivo” numa praça de touros
Federação taurina alerta ainda para as consequências do discurso de ódio e intolerância política em relação às touradas e exige medidas do Governo contra a violência antitaurina.
Foi descoberto no sábado um engenho explosivo artesanal nos curros da praça de touros amovível instalada em Torres Vedras, para a corrida dessa noite. A situação foi imediatamente reportada às autoridades policiais que intervieram, em particular a GNR e a Polícia Judiciária. O engenho foi removido por uma unidade especializada da GNR e a investigação está a ser conduzida pela Polícia Judiciária.
“A rápida e eficaz intervenção das autoridades policiais fez com que nessa noite a tourada se pudesse realizar com toda a segurança, tendo resultado num enorme sucesso, com lotação esgotada”, revela a Protoiro que aproveita para criticar “esta situação criminosa” que, no seu entender, pode ser classificado como “terrorismo antitaurino, num acto radical que atenta contra os direitos e liberdades dos cidadãos, contra a liberdade cultural, e contra a tauromaquia em particular”.
E deixa ainda um alerta: “Há vários anos que alertamos que o discurso de ódio recorrente contra a tauromaquia, realizado por partidos como o PAN e BE, legitimam a radicalização de atitudes contra as liberdades dos cidadãos e dos aficionados em particular. Esta promoção da intolerância e do ódio contra a cultura tauromáquica tem de terminar, urgentemente, no discurso político português”.
E face a esse cenário pede “a cabal investigação desta ocorrência criminosa e a responsabilização judicial dos autores da mesma”. Já do lado do Governo exigi ações “que ponham cobro aos atos crescentes de violência antitaurina e que garanta a segurança dos cidadãos”.
Entretanto já avançou com o pedido de reunião urgente com a Ministra da Administração Interna para poder discutir as medidas necessárias para este fim.