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Produção de seguros em Portugal cai 1,9% no quatro trimestre
O relatório da ASF relativo ao quarto trimestre do ano passado mostra que o ramo Vida teve uma queda de 14,3%, em contraciclo com os ramos Não Vida, que cresceram 10%.
A produção global de seguro direto da atividade em Portugal diminuiu 1,9% no final de 2023, face ao mesmo período do ano anterior, informou a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) num comunicado relativo ao quarto trimestre do ano passado. No total, está em 11,8 mil milhões de euros.
"O ramo Vida apresentou uma quebra de 14,3%, tendo sido relevante para este decréscimo a diminuição verificada nos seguros de vida ligados (-54,8%), em particular nos PPR (-66,3%)", pode ler-se no comunicado.
"Já os ramos Não Vida registaram um crescimento de 10,4%, de onde se destaca o crescimento de 16,7% no ramo Doença, cujo peso relativo na produção passou a ser de 20,3% no final do período", acrescenta o supervisor dos seguros.
Ao longo do último ano, os montantes pagos aumentaram 12,1%, tendo sido "determinantes o crescimento de 12,7% no ramo Vida, potenciado pela variação positiva de 22,3% verificada nos seguros de Vida Não Ligados (incluindo os PPR Não Ligados), e de 11% nos ramos Não Vida, tendo para isso contribuído os ramos Incêndio e Outros Danos (22,3%) e Doença (18%)".
Já o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros "totalizou 50,4 mil milhões de euros, o que representa um decréscimo de 0,7% face ao mesmo período do ano anterior".
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