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PROCURADOR-GERAL CONTRA-ATACA O MINISTÉRIO PÚBLICO
A Procuradora-Geral de Portugal, Lucília Gago, reagiu hoje às "múltiplas forças" que atacam a credibilidade do Ministério Público, concordando que é necessário um debate construtivo - mas não agora (durante uma campanha eleitoral)não importa quantos políticos exijam sua renúncia/ pedido de escrutínio e geralmente tentem lutar pelo controle do status quo .
Agora - com múltiplos casos à vista do público, não menos dois que derrubaram governos (a Operação Influenciador, que derrubou os socialistas do PS no continente, e a investigação de corrupção na Madeira que aleijou a administração regional do PSD) - não é "o momento para discutir as reformas da Justiça"mas "mais tarde, com calma, estudo aprofundado das questões e com um espírito construtivo, que é o que supostamente existe e que por vezes falta, então sim, faz todo o sentido", disse.
Os âncoras das notícias têm observado o facto de o Procurador-Geral ter optado por se manifestar contra os Açores. Ela viajou ontem para o 13º Congresso do SMMP (Ministério Público).
Mas pelo menos Lucília Gago 'reconheceu' oficialmente a miríade de ataques pessoais, dizendo ao seu público que eles vêm de "origens diferentes, origens diferentes".
Políticos da esquerda para a direita têm 'exigido' sua remoção (ela enfatiza que quando seu momento de se aposentar chegar, ela vai aproveitá-lo) - o mais recente crítico é o líder da AD Luís Montenegro.
Da "avaliação negativa" de Montenegro sobre seu desempenho como chefe do Ministério Público, ela disse: "Francamente, não valorizo o que pode ser dito sobre mim em particular. O que eu valorizo é a atitude que um futuro primeiro-ministro e um futuro ministro da justiça terão em relação a questões de justiça e a disposição que mostrarão para escolher as melhores soluções de uma forma ponderada e sustentada."
Enquanto isso, cabe ao Ministério Público garantir o cumprimento da lei e permanecer imune a "qualquer pressão ou interferência, direta ou indireta", disse ela.
Lucília Gago fez várias alusões às críticas dirigidas à Operação Influencer e à operação na Madeira, que, nas suas palavras, "visam desacreditar as investigações e quem as dirige".
Logo no início de seu discurso, a Procuradoria-Geral referiu-se à "fertilidade incomum de eventos recentes significativos - gerando um turbilhão de comentários, perguntas e interrogatórios - confundindo alguns, ofuscando outros, acentuando o ruído e promovendo a desesperança.
"Somos confrontados e esbofeteados pelo romance questionando a adequação dos meios empregados e os horários dos procedimentos", disse ela, acrescentando que a intenção era culpar o Procurador Geral e o Ministério Público como "os principais culpados nas páginas mais sombrias da realidade judicial".
O seu discurso - ouvido por 500 procuradores reunidos em Ponta Delgada - recebeu uma ovação de pé
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