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Preço da habitação em Portugal subiu para 1.736€/m2
O preço médio do alojamento familiar transacionado no segundo trimestre aumentou 6,6% no segundo trimestre, face ao período homólogo de 2023, para 1.736 euros por metro quadrado (m2), segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Este valor representa um crescimento de 5,6% face ao primeiro trimestre e uma aceleração da variação anual face aos 5,0% entre janeiro e março.
No período em análise, o preço médio da habitação aumentou, face ao mesmo período do ano anterior, em 21 das 26 sub-regiões da NUTS III, com o Instituto Nacional de Estatística a destacar Viseu Dão Lafões como tendo o maior crescimento (17,2% ).
Grande Lisboa, Algarve, Comunidade Autónoma da Madeira, Península de Setuballe e Área Metropolitana do Porto foram as cinco sub-regiões com preços médios de habitação mais elevados e “apresentaram também os valores mais elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador (território nacional e estrangeiro). )”.
Compradores estrangeiros
Especialmente na Grande Lisboa e na Área Metropolitana do Porto, o preço médio das transações realizadas por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro superou, respetivamente em 80,4% e 53,4%, o preço das transações realizadas por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro.
No território nacional.
No período em análise, o valor médio das casas familiares transacionadas em Portugal que incluíam compradores com domicílio fiscal no estrangeiro aumentou 1,9% em termos homólogos, para 2.454 euros por metro quadrado, o que compara com uma média de 1.702 euros por metro quadrado. nas transações envolvendo Compradores com domicílio fiscal nacional (+7,2%).
O mais caro
Entre Abril e Junho, a Grande Lisboa (2.801 euros por metro quadrado), o Algarve (2.735), a comunidade autónoma da Madeira (2.080), a Península de Setubel (2.048) e a área metropolitana do Porto (1.957) registaram “preços da habitação superiores aos as do país.” Destas regiões, apenas o Algarve (5,9%) e a Grande Lisboa (1,4%) registaram taxas de variação anuais mais baixas.
do que a média nacional.
No segundo trimestre, em contraste com o desenvolvimento de Viseu Dão Lafões, a região do Douro registou a maior descida anual dos preços da habitação (5,6%), enquanto a Beira Baixa registou o menor preço médio de venda de habitação familiar, de 562 euros por metro quadrado .
No mesmo período, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa, da península de Setuballi e da área urbana do Porto, com exceção de Santa María da Feira e Gondomar, registaram “preços médios da habitação acima do valor nacional (1.736 euros por metro quadrado)”.
No segundo trimestre de 2024, registou-se uma aceleração dos preços da habitação em 12 dos 24 municípios com população superior a 100 mil habitantes (14 no primeiro trimestre de 2024), com Barcelos a apresentar o maior aumento, de 16,6 pontos percentuais, em contrapartida, as maiores descidas da taxa de variação anual ocorreram em Matosinhos (-17,6 pontos) e Coimbra (-15,9 pontos).