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Portugal é o país mais atrativo para investimento na indústria

Quinta-feira 05 Setembro 2024 - 18:50
Portugal é o país mais atrativo para investimento na indústria
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Portugal é considerado o país mais atrativo do mundo para a promoção de novos investimentos industriais, especialmente para empresas que procuram cadeias de abastecimento “próximas da costa”.

Esta é a conclusão do último estudo “Nearshoring Index 2024” realizado pela Savills , que analisou 26 países.

Os resultados basearam-se em factores estudados pela Savills, incluindo resiliência, custos económicos (rendas, energia e custos laborais), ambiente de negócios e desempenho ESG dos países.

O estudo concluiu que os países mais atrativos para o investimento na indústria são Portugal, República Checa, Polónia, Suécia e Japão, e revela o “Nearshoring Index 2024”.

São vários os factores que colocam Portugal no topo dos países mais interessantes para investir na indústria, como explicou Thiago Cortés, I&L Investment Associate da Savills, em comunicado enviado às redações:

- Aumentar a independência energética e a competitividade; - O contexto político de relativa estabilidade;

- Trabalhadores qualificados;

; As políticas ESG (ambiental, social e de governança corporativa) são “muito fortes”;

- A localização geográfica de Portugal é estratégica, porque “permite-nos servir os mercados europeu e americano com muita rapidez”, afirma

Para Thiago Cortés, as conclusões deste estudo “são uma excelente notícia para Portugal” e confirmam “o interesse sem precedentes do nosso país em instalar novas unidades de produção que vão desde bens de consumo, embalagens, automóveis ou energia”.

“O mercado de investimento na indústria e logística em Portugal tem atraído cada vez mais novos investidores e players globais, atualmente ocorrem movimentos de mercado com potenciais transações no valor de cerca de 400 milhões de euros em mercados de capitais e operações de desenvolvimento”, acrescenta o especialista da Savills mencionado em o documento.

Os países com custos económicos mais baixos tendem a ser os mais procurados pelas empresas industriais. Mas os locais com boa pontuação no pilar de custos económicos do Índice Nearshoring tendem a não ter a mesma pontuação em termos de resiliência, ambiente de negócios e ESG.

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No entanto, há exceções, como a Polónia, Portugal e a República Checa, que oferecem uma combinação de baixo custo e flexibilidade e permitem às empresas aceder ao mercado único europeu, refere a mesma publicação.

“À medida que o conceito de ‘near-haul’ começou a surgir, os receios de perturbação na cadeia de abastecimento grossista global tornaram-se claros. Mas o que aconteceu até agora é mais matizado: as tendências de produção parecem mostrar que, embora as empresas estejam a estabelecer-se em novos locais, continuam a dar prioridade à redução de custos, favorecendo locais como o México e o Vietname.” explica Charlotte Rushton, analista da Savills

Pesquisa Mundial.

Mas há excepções: “Algumas indústrias, como a dos semicondutores, dos automóveis eléctricos e da energia, são mais sensíveis à geopolítica e à política comercial, por isso as empresas aqui tendem a dar prioridade a uma produção mais qualificada e de maior valor, e assim favorecer lugares como a Suécia, o Reino Unido e os EUA.”



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