- 16:44Hungria vai abrir primeiro consulado europeu no Saara Marroquino
- 16:16Êxodo português dos Estados Unidos
- 16:03Wall Street dispara após acordo comercial entre China e EUA
- 15:35Três famílias marroquinas dominam o ranking das empresas familiares mais poderosas do mundo árabe em 2025
- 15:24Desenvolvimento Industrial: Marrocos defende em Viena cooperação Sul-Sul e triangular
- 14:54A greve dos ferroviários continua em Portugal.
- 14:1469º aniversário da FAR: Uma instituição decididamente empenhada no caminho da modernização
- 13:23Marrocos reforça cooperação económica com os Estados Unidos na cimeira SelectUSA, em Maryland
- 12:50Bitcoin atinge máximo de quatro meses com compras massivas e sentimento económico otimista
Siga-nos no Facebook
Portugal aprova medicamento para tratar depressão grave
O Infarmed aprovou financiamento público para o primeiro medicamento com escetamina, um sedativo, utilizado em hospitais para adultos com depressão grave.
Em comunicado, a Autoridade Nacional de Medicamentos e Produtos de Saúde afirmou que o medicamento em questão ( Spravato)
De acordo com a decisão de 7 de maio, o Spravato pode ser utilizado
Esta informação surge no mesmo dia em que um grupo de trabalho composto por sociedades médicas, farmacêuticas e psicológicas e pelo Conselho Nacional de Ética apresentou
“O acesso [aos medicamentos] requer um prescritor e, após a prescrição, o doente tem acesso a um sistema médico, clínico e farmacêutico que lhe permite ter acesso àquela substância”, explicou à Lusa Albino Oliveira Maia, diretor da unidade de neuropsiquiatria do Champalimaud e membro da task force.
Ele enfatizou que "não deve haver exceções" e lembrou que, às vezes, substâncias, mesmo sendo medicamentos, podem ser usadas de forma inadequada em círculos de marketing paralelo.
“As drogas psicodélicas não são únicas no sentido de que podem ser de interesse para consumidores fora do sistema médico e dentro do sistema médico”, disse o pesquisador, acrescentando: “A circunstância específica neste caso é que estamos em um movimento para transformar substâncias que existem fora do mundo médico, farmacêutico e clínico em drogas”.
O documento com recomendações, que será apresentado às 17h30. no auditório da Fundação Champalimaud, contou com a colaboração das Ordens dos Médicos, Farmacêuticos e Psicólogos, bem como do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental.
Em declarações à Lusa, Albino Maia sublinhou que este grupo de trabalho não pretende substituir os reguladores, mas apenas dar um contributo, sobretudo nos casos em que ainda não há regulamentação aprovada.
Por exemplo, ele destacou o uso da cetamina, que é aprovada como anestésico, mas também é usada (“off-label”) para alguns casos de depressão.
"Da perspectiva do uso dessas substâncias como medicamentos, não deveríamos ter um sistema de exceção", disse o pesquisador, acrescentando: "O que estamos dizendo é o que deve ser feito sob os princípios da precaução quando não há evidências suficientes para que os órgãos reguladores se expressem."
Comentários (0)