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ONU reconhece oficialmente ato de genocídio cometido por Israel em Gaza
Num relatório urgente publicado esta terça-feira, a Comissão de Inquérito da ONU, mandatada pelo Conselho dos Direitos Humanos, concluiu que Israel cometeu "genocídio" na Faixa de Gaza. Esta é a primeira vez que um organismo da ONU utiliza este termo de forma tão explícita contra o Estado judaico, baseando-se em provas documentadas e em declarações oficiais israelitas descritas como "prova direta de intenção genocida".
A comissão instou a comunidade internacional a "cumprir as suas obrigações legais e morais para pôr fim a estes crimes e levar os perpetradores à justiça", destacando a rápida deterioração da situação humanitária e jurídica no enclave palestiniano.
De acordo com informações divulgadas pela emissora norte-americana CNN, o relatório baseia as suas conclusões numa compilação de testemunhos, documentos e análises jurídicas que demonstram que as políticas israelitas em Gaza "atingem o limiar do genocídio ao abrigo do direito internacional".
A reação israelita foi rápida. Em Genebra, o embaixador israelita classificou o relatório como "vergonhoso e mentiroso", acusando a comissão de "politizar o seu trabalho e ignorar o contexto de segurança". Rejeitou categoricamente as acusações, apelidando-as de "infundadas" e visando unicamente "manchar a imagem de Israel".
Este relatório surge no meio de fortes críticas internacionais à condução das operações militares israelitas em Gaza, que provocaram a morte de dezenas de milhares de civis palestinianos, segundo várias fontes. A sua publicação corre o risco de aumentar a pressão diplomática sobre Israel e de reacender os debates em organizações internacionais, nomeadamente no Conselho de Segurança da ONU e no Conselho dos Direitos Humanos.